O acesso à internet de alta velocidade em Portugal consolidou-se como um serviço essencial e quase universal nas habitações nacionais. Os dados mais recentes da ANACOM, referentes ao terceiro trimestre de 2025, revelam que o número de clientes residenciais com serviços de alta velocidade em local fixo atingiu a marca dos 3,9 milhões.
Este valor traduz-se numa taxa de adesão nas famílias portuguesas de 86,6% aos serviços da DIGI, MEO, NOS, Vodafone ou outras operadoras regionais. A esmagadora maioria dos acessos de banda larga fixa, concretamente 93,4%, já é classificada como ultrarrápida, com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.
33,2% dos acessos em Portugal já têm velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps
Mais impressionante é o facto de 33,2% destes acessos já operarem com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps. Este desempenho coloca Portugal numa posição de destaque no panorama internacional, figurando como o quarto país da União Europeia com maior proporção de acessos rápidos.
A fibra ótica é a tecnologia dominante e suporta cerca de oito em cada dez clientes residenciais de redes de alta velocidade. A cobertura desta rede chega agora a cerca de 6,2 milhões de alojamentos, o que representa 95% do total nacional. Em comparação, as redes de TV por cabo (HFC) cobrem apenas 57,5% do território.
Antes de contratares um novo serviço, deves verificar a tecnologia disponível na tua zona, sendo podes confirmar aqui a cobertura da DIGI, MEO, NOS e Vodafone mais recente para garantires a melhor conexão possível.
Centro e Alentejo ainda abaixo da média nacional
Apesar da ampla cobertura, subsistem algumas assimetrias regionais que estão a ser progressivamente atenuadas. As regiões do Centro e Alentejo ainda se encontram abaixo da média nacional. Mas foi precisamente no Alentejo que se registou o maior aumento de alojamentos cablados (+4,7%), seguido pelo Norte e pelo Algarve.
A taxa de utilização efetiva das redes instaladas também merece destaque. Estima-se que cerca de 74% dos alojamentos cablados estejam realmente a ser utilizados para prestar serviços. No caso específico da fibra ótica, a taxa de adoção é de 57,6%, com os Açores, Norte e Grande Lisboa a apresentarem valores superiores à média.
Se fazes parte da percentagem que ainda não tem o serviço adequado ou queres melhorar as condições atuais, pondera mudar de operadora agora e lê isto antes de aceitares qualquer proposta para evitar surpresas na fatura.
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