
A entrada da DIGI em Portugal trouxe uma "nova dinâmica" ao mercado das telecomunicações, que levou os operadores históricos a reagirem com preços mais competitivos nas suas ofertas 'lowcost' da Amigo (Vodafone), Woo (NOS) e Uzo (MEO).
Quem o diz é Sandra Maximiano, presidente da ANACOM citada pelo Expresso, que durante uma audição parlamentar confirmou que o impacto da nova operadora já se sente nas carteiras dos portugueses. "Já existe um impacto positivo, no segmento dos preços mais competitivos", afirmou.
DIGI instalou rede própria, com uma velocidade considerável, diz a presidente da ANACOM
A responsável destacou a velocidade com que a "DIGI instalou rede própria, com uma velocidade considerável", um esforço que temos acompanhado de perto, nomeadamente com a recente aceleração da cobertura total do Metro do Porto e cobertura no Metro de Lisboa, onde a rede móvel da operadora já chega a várias estações.
Segundo a presidente da ANACOM, os dados em posse do regulador confirmam um "impacto positivo" na redução de preços, com a MEO, NOS e Vodafone a ajustarem as suas ofertas, especialmente no segmento 'lowcost', para não perderem terreno.
Esta nova realidade competitiva é visível para quem consulta os mapas de rede, como o GEO.ANACOM que recentemente atualizou a informação de cobertura de todas as operadoras, permitindo aos consumidores comparar a oferta real na sua zona de residência.
Cobertura nacional de 5G ronda os 90% e tem de melhorar
Apesar do balanço positivo, Sandra Maximiano admite que ainda há trabalho a fazer para melhorar a cobertura nacional de 5G, que ronda os 90%. A ANACOM está a preparar novas exigências para a renovação de licenças em 2027, com o objetivo de cobrir as chamadas "áreas brancas" em zonas menos povoadas com redes de alta capacidade.
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