
Faz esta terça-feira um ano que a DIGI arrancou operações oficialmente em Portugal. Após uma apresentação oficial à imprensa onde ficamos a conhecer os prometedores tarifários da operadora romena, a DIGI arrancava assim a 4 de novembro de 2024 em Portugal, sendo vista como uma lufada de ar fresco para este mercado. Mas foi mesmo assim?
A DIGI arrancou no nosso país com preços agressivos e com a promessa de não os subir. E a verdade é que, um ano depois, apesar de crescimento tímido, a operadora não só cumpriu essa promessa como a levou para outros níveis. Tanto que já se fala em grandes operadoras com interesse em adquirir a DIGI.
Os preços baixos da DIGI são o maior trunfo
A operadora começou por lançar um tarifário móvel 50 GB por 4 € mês, tarifário ilimitado de 7 € mês (que pode descer até 5 € dependendo do número de cartões associados) e serviço de internet fixa com 1 Gbps simétricos por 10 € por mês. Lançaria também o serviço de TV por 12 € mensais, embora neste caso ainda limitado em número de canais face aos concorrentes.
Além do plano de internet fixa com 10 Gbps simétricos por 15 €, meses depois de chegar a Portugal, a DIGI aventurou-se num plano extremamente acessível. Falo do plano de 500 Mbps simétricos por 7 € mensais que considero ser mais que suficiente para a maioria dos utilizadores portugueses.
DIGI ainda enfrenta alguns desafios
Como operadora em crescimento, a DIGI continua a enfrentar alguns desafios que persistem após um ano de mercado. A rede fixa e móvel continuam em expansão, mas é na rede móvel que a operadora tem enfrentado as maiores queixas.
Em zonas mais remotas ainda não está ao nível da principais concorrentes, e continuam a ser relatados problemas com receção de chamadas e existem zonas importantes ainda sem cobertura. Recentemente a DIGI passou a ter cobertura no Metro do Porto, mas tal ainda não acontece no Metro de Lisboa e em alguns shoppings.
