Detroit: Become Human é um jogo que levanta questões intrigantes. Será que podes abusar de algo ou matar algo que tecnicamente não está vivo, como um andróide?
Andróides, robôs, devem assumir tarefas humanas e, se podem, quais? É um humanóide com programação corrupta responsável pelas suas ações, não importa a gravidade destas? Como podemos determinar se algo está vivo ou não?
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Os andróides auto-conscientes devem ter os mesmos direitos que os humanos? São esses dilemas curiosos e outros que ficam na minha mente muito depois de terminar o jogo. Detroit: Become Human vai fazer-te ponderar neles, e isso é algo que considero vantajoso.
Este jogo é uma experiência que depende completamente das tuas preferências. Se preferires jogos com componente focada no gameplay, do género de God of War ou Dark Souls, então este jogo não é para ti.
Detroit: Become Human é um jogo que foi incrivelmente polido e testado...
Detroit: Become Human é para aquelas pessoas que gostam de jogos com aspectos narrativos bastante intrínsecos, que se aproximam à mestria de um filme interactivo.
Aqui não executas muitas acções, apenas escolhas. Tens alguns QTE (Quick Time Events) onde tomas decisões que têm consequências a longo prazo. É tudo o que vais conseguir deste jogo.
A história é decente o suficiente, embora nada de especial (um pouco clichê às vezes), e eles perderam algumas oportunidades onde poderiam ter levado a história para patamares diferentes, na minha opinião.
Em suma, a apresentação é fantástica, tendo em conta o hardware limitado da PS4, e os personagens são interessantes e diversificados o suficiente para captar a tua atenção para o tempo de duração da história (10/15 horas - dependendo das tuas escolhas).
Nota-se que o jogo foi incrivelmente polido e testado, mostrando claramente o cuidado tomado com este. Points for that…
Mais uma vez, se este não for o teu estilo de jogo, não te o poderei aconselhar, mas se for esse o caso, provavelmente acabarás por gostar deste. Atribuo a classificação final a Detroit: Become Human de 8 em 10 valores.
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Artigo por Bruno Santos
