Defeito grave no ecrã surpreende utilizadores do iPhone 15 Pro Max

Bruno Coelho
Bruno Coelho
Tempo de leitura: 3 min.

Alguns proprietários do iPhone 15 Pro Max começaram a relatar um problema relacionado ao ecrã dos seus dispositivos. O defeito, aparentemente grave, manifesta-se na forma de "burn-in", um termo utilizado para descrever uma forma de desgaste permanente em ecrãs OLED,

Com o tempo, imagens residuais ficam literalmente "queimadas" no painel, sendo visíveis mesmo quando o ecrã está a mostrar conteúdos diferentes. O problema é que estes estão a manifestar-se em dispositivos com poucos dias de uso.

Esta situação veio à tona através de utilizadores descontentes que recorreram a plataformas online como o Reddit para expressar as suas frustrações. Num caso específico, um utilizador partilhou uma imagem do seu iPhone 15 Pro Max que mostra um teclado querty virtual visivelmente queimado no ecrã.

iphone 15 pro max
Problema de "burn-in" reportado por utilizador do iPhone 15 Pro Max

Isto sugere que a imagem residual ficou no ecrã por um período prolongado, um problema que não deveria ocorrer, especialmente em dispositivos novos e de gama alta. Os relatos indicam que, embora este problema pareça ser relativamente incomum, está definitivamente presente e é uma preocupação para quem investiu uma quantia considerável no mais recente smartphone da Apple.

Curiosamente, a questão do "burn-in" não foi algo associado a modelos anteriores do iPhone. Algo que levanta questões sobre a qualidade dos componentes, particularmente os ecrãs OLED, utilizados na produção do iPhone 15 Pro Max.

"Burn-in" em ecrãs OLED é algo grave

O "burn-in" é uma questão que tende a afetar os ecrãs OLED quando uma imagem estática é exibida por um longo período, causando uma espécie de "fantasma" que permanece visível mesmo após mudares a imagem exibida.

Em condições normais, é necessário bastante tempo para que o "burn-in" se desenvolva, o que reforça a especulação de que os ecrãs do iPhone 15 Pro Max podem ter um defeito de fabrico subjacente. Este fenómeno, muitas vezes, começa como retenção de imagem, uma condição temporária que desaparece com o tempo.

No entanto, se negligenciada, pode evoluir para um "burn-in" permanente. Aplicações que exibem elementos estáticos durante longos períodos, como mapas ou interfaces de utilizador com elementos constantes, podem contribuir para esse problema.

Utilizadores afetados terão de contactar a Apple

Para os utilizadores afetados, a solução passa por contactar a Apple para uma possível substituição do dispositivo, uma vez que este é um problema de hardware e não pode ser corrigido com uma atualização de software. É fundamental agir rapidamente, pois os novos iPhones vêm com uma garantia de um ano, durante a qual a substituição ou reparação está coberta pela política de garantia da empresa.

Ainda não houve uma declaração oficial da Apple sobre o número de dispositivos afetados ou sobre planos de uma recolha. No entanto, considerando a gravidade do problema e o potencial impacto na experiência do utilizador, espera-se que a empresa tome medidas adequadas para resolver as questões e tranquilizar os seus clientes.

Embora o problema pareça afetar um número limitado de unidades, levanta preocupações significativas sobre o controlo de qualidade na produção de um dos smartphones mais caros e avançados no mercado. A Apple terá de abordar esta questão de forma transparente para evitar danos na sua reputação.

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Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está na 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 100 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como a Mobile World Congress e IFA.