A cada dia que passa, o Coronavírus (COVID-19) continua a espalhar-se por todo o mundo, afetando cada vez mais pessoas. Com vários países a decretarem estado de emergência e implementarem quarentenas à sua população, são muitas as empresas que estão a fechar as portas.
Apesar da contagem oficial estar ainda num valor relativamente baixo, a Índia já começou a implementar diversas medidas de contenção, incluindo várias zonas de quarentena. Como resultado, foram já várias as fabricantes que decidiram encerrar todas as suas fábricas no país.
Produção de smartphones será gravemente afetada pela quarentena do mercado indiano
Ao longo dos últimos anos, a Índia tem apresentado um crescimento impressionante no que respeita ao mercado dos smartphones. Além de se ter tornado no segundo maior mercado do mundo, passou a ser também um importante mercado para o fabrico de dispositivos e componentes.
Esta semana a Xiaomi, Samsung, Vivo, Oppo, LG e Motorola confirmaram que as suas fábricas estão efetivamente encerradas. No caso da Samsung, estas medidas incluem a fábrica em Noida, que é a maior fábrica de smartphones do mundo.
Estas primeiras medidas parecem estar relacionadas com o planeamento e implementação de medidas de segurança adicionais, visto que o encerramento poderá durar apenas alguns dias (25 de março). Ainda assim, o cenário mais provável aponta para um encerramento prolongado das fábricas.
Caso se venha a confirmar esse cenário, o mercado dos smartphones irá acabar por sofrer um golpe muito forte, refletindo-se numa quebra ainda maior no número de vendas.
Índia poderá ser o próximo grande "núcleo" de Coronavírus
Apesar da contagem oficial estar ainda em valores relativamente baixos, foram já vários os especialistas que afirmaram existir uma grande possibilidade para que a Índia se venha a tornar no próximo grande "núcleo" do COVID-19. Depois da China ter conseguido (aparentemente) controlar a sua propagação, a próxima grande ameaça poderá estar na Índia.
A Índia é o único país que consegue chegar perto dos números da China no que respeita à sua população, contando com mais de 1,3 mil milhões de habitantes. Considerando a densidade populacional do país e as limitações nos serviços de saúde, acredita-se que a contagem oficial poderá ser extremamente enganadora.
Mesmo que a contagem oficial seja fiável, as condições atuais do país são propícias para uma propagação a grande velocidade do COVID-19.
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