Durante os últimos meses, a Huawei tem estado constantemente no centro das atenções, tudo graças às pesadas restrições implementadas pelos Estados Unidos. Numa altura em que tudo parecia indicar que a fabricante não iria conseguir sobreviver, eis que surge a possibilidade de uma salvação por parte da Qualcomm.
Depois de terem surgido na semana passada os primeiros rumores de que a fabricante de processadores conseguira assegurar uma licença dos Estados Unidos para resumir negócio com a Huawei, agora foi confirmado oficialmente. No entanto, os detalhes revelados pela Qualcomm acabam por não ser muito positivos.
Ainda que tenha sido confirmada a existência da dita licença, foi atribuida com várias limitações que terão grande impacto no negócio de smartphones da Huawei.
Huawei P50 com o processador Qualcomm Snapdragon 855+ poderá ser uma realidade
Quando surgiram as primeiras informações sobre a possibilidade da Qualcomm conseguir autorização para vender processadores à Huawei, rapidamente surgiram rumores de que o próximo topo de gama - Huawei P50 - iria chegar com o Snapdragon 875. No entanto, isso agora não passará de um sonho.
A Qualcomm confirmou que conseguiu adquirir licença para vender alguns produtos à Huawei, incluindo produtos 4G. Considerando a grande polémica da Huawei e as redes 5G e a especificidade no comentário da Qualcomm, fica no ar a possibilidade de que os Estados Unidos proibiram a venda de produtos 5G à Huawei.
Desta forma, mesmo que a fabricante decida recorrer aos processadores da Qualcomm para os seus smartphones em 2021, estes não poderão chegar com processadores que suportem redes 5G. Caso se venha a confirmar, este será um grande problema, pois os processadores que apenas suportam 4G estão já muito desatualizados e oferecem performance muito inferior.
No caso dos processadores topo de gama, a marca teria de recorrer ao Qualcomm Snapdragon 855+, o último a ser lançado apenas com suporte para 4G.
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