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Concorrência em alerta: Midjourney agora faz vídeos a partir de imagens (vídeo)

A popular plataforma de geração de imagens por IA entra no mundo do vídeo com clipes animados a partir de imagens estáticas.
midjourney vídeo
Imagem: captura de ecrã / Midjourney

A Midjourney entrou oficialmente na corrida dos vídeos gerados por inteligência artificial. A conhecida plataforma, que já conquistou uma legião de utilizadores com imagens realistas criadas a partir de texto, lançou agora o seu primeiro modelo de vídeo.

A novidade permite animar imagens criadas na própria Midjourney ou importadas de fora e transformá-las em pequenos clips de cinco segundos, com possibilidade de extensão. Só que, como sempre acontece neste universo da IA, a inovação veio acompanhada de polémica.

Vídeos com IA: primeiros passos, mas já funcionais

Introducing our V1 Video Model. It's fun, easy, and beautiful. Available at 10$/month, it's the first video model for *everyone* and it's available now. pic.twitter.com/iBm0KAN8uy

— Midjourney (@midjourney) 18 de junho de 2025

O novo modelo de vídeo da Midjourney ainda está numa fase inicial, mas já permite criar clips animados a partir de imagens estáticas. Os vídeos, com duração padrão de 5 segundos, podem ser prolongados em blocos de 4 segundos, até 4 vezes, ou seja, até 21 segundos no total.

Por enquanto, a funcionalidade está disponível apenas na versão web e requer uma assinatura paga de, no mínimo, 10 dólares por mês.

Concorrência forte no terreno da IA em vídeo

A chegada da Midjourney ao território do vídeo acontece num momento de forte movimentação do sector. Durante a mais recente conferência I/O, a Google apresentou três modelos dedicados à geração de vídeo com IA, além do Flow, uma ferramenta pensada especificamente para cineastas.

O Sora, por sua vez, permite gerar vídeos com mais de um minuto de duração a partir de texto, enquanto o Firefly da Adobe já se encontra em beta público e suporta prompts de texto e imagem.

Processo por direitos de autor complica o cenário

Apesar da expetativa em torno da nova ferramenta, o lançamento surge num momento sensível para a Midjourney. Na semana passada, a empresa foi processada pela Disney e pela NBCUniversal, que alegam que os modelos da startup foram treinados ilegalmente com obras protegidas por direitos de autor.

O processo levanta novamente a discussão sobre os limites do uso de conteúdo protegido na era da inteligência artificial generativa.

A empresa, por sua vez, respondeu de forma discreta, pedindo apenas que os utilizadores “usem estas tecnologias com responsabilidade”, de modo a evitar problemas, algo que soa tanto como apelo ético quanto como cautela legal.

Com esta nova função de animação, a Midjourney reforça o seu lugar entre as plataformas criativas baseadas em IA. O lançamento mostra que a empresa não pretende ficar para trás, mesmo num campo cada vez mais dominado por pesos-pesados como a Google, a OpenAI e a Adobe.

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades do mundo.