O modelo de subscrição é algo a que nos habituamos nos últimos anos. Com a emergência do streaming, de serviços de cloud ou simples apps, muitos utilizadores acumulam subscrições atualmente.
Este é um modelo em que os utilizadores podem aceder a um serviço durante o período de tempo em que pagarem pelo mesmo. Isto significa que nunca são efetivamente donos do conteúdo. E o mesmo pode passar a acontecer com o iPhone.
Ter um iPhone por subscrição pode ser possível, mas nunca terá efetivamente teu
Como noticiamos há alguns dias, a Bloomberg avançou que a Apple poderia em breve a mudar ligeiramente o seu modelo de negócio. Isto porque alegadamente estará a trabalhar num serviço de subscrição para o iPhone e outros produtos de hardware.
Atualmente já é possível aos utilizadores pagar por um dispositivo durante, por exemplo, 12 ou 24 meses. Depois desse período podem ficar com o mesmo, ou devolvê-lo e fazer o upgrade para o modelo seguinte.
Neste novo modelo, os utilizadores pagariam uma taxa de mensal pré-determinada. Mas como afirma Mark Gurman da Bloomberg na mais recente newsletter, os utilizadores nunca poderiam ser donos efetivos do iPhone.
“A subscrição de hardware do iPhone é tipo um arrendamento porque pagas uma taxa que não é simplesmente o custo do iPhone dividido em dois anos. Pagas uma parte do valor do iPhone, mas nunca o possuis totalmente. E podes substituí-lo quando uma nova versão for lançada - assim como no leasing de um carro”, escreve Mark Gurman.
Isto significa que se o objetivo por o iPhone ser teu, terás de continuar a apostar nos moldes habituais de compra do smartphone. Pois com o falado modelo de subscrição da Apple, este nunca será efetivamente teu.
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