Em 2025 celebra-se 50 anos da criação da Microsoft e com isso motivo para uma série de retrospetivas dos seus produtos mais icónicos. Um produto incontornável é o Windows e de que forma este sistema operativo evoluiu ao longo dos anos.
Um dos seus aspetos mais importantes é o botão iniciar. Este é o ponto de acesso aos seus principais programas e definições e nem sempre teve o aspeto que hoje tem. Por isso, vamos fazer uma viagem ao passado e relembrar as suas várias fases e formas.
Tudo começou com o Windows 95
Viajar pela história do botão iniciar é recuar até agosto de 1995, altura em que a Microsoft lançou o Windows 95. Esta foi a primeira versão do seu sistema operativo a contar com o botão iniciar.

Este era um menu bastante simples, com uma filosofia de cascata. As opções não eram muitas, mas eram suficientes para nos oferecer acesso a programas, documentos e definições do sistema. Como é óbvio, tínhamos ainda a opção para desligar o computador.
Windows 98 veio trazer alguns retoques
Com o lançamento do Windows 98 tivemos um refinar deste importante menu. A filosofia do botão iniciar manteve-se, mas a empresa aproveitou para expandir os seus atalhos.

As principais adições foram a opção para sair da conta de utilizador, acesso direto ao Windows Update e a adição do menu de favoritos. Alguns detalhes que vieram estabelecer as bases para o futuro deste importante agregador de atalhos.
Windows XP foi o início de uma nova era para o botão iniciar
A próxima grande evolução do botão iniciar aconteceu com o lançamento do icónico Windows XP em 2001. Este reinventou completamente este menu com a introdução de uma filosofia de duas colunas e um design mais atual e colorido.

A coluna da esquerda era preenchida aplicações afixadas e as utilizadas mais recentemente. Do lado esquerdo estava o acesso direto a pastas importantes, bem como a outros aspetos do Windows como o "Meu Computador" ou o "Painel de Definições".
Windows Vista trouxe a primeira barra de pesquisa
Com o lançamento do Windows Vista veio mais um refinar do botão iniciar face ao seu antecessor. Apesar dos seus retoques estéticos, a filosofia introduzida com o Windows XP manteve-se no Vista.

A principal novidade desta versão foi a introdução da barra de pesquisa embutida. Pela primeira vez, o utilizador contou com um local para procurar ficheiros ou programas diretamente no menu iniciar.
Windows 8 foi a era mais controversa
Se no Windows 7 a Microsoft optou por trazer mais algumas melhorias, no Windows 8 tivemos mais uma revolução. Tal como todo o sistema operativo, também o menu iniciar foi repensado para ser mais amigável de equipamentos sensíveis ao toque.

Isto traduziu-se num menu que ocupava todo o ecrã, composto pelos chamados "Live Tiles" com tamanhos personalizáveis e informações em tempo real. Uma abordagem bastante controversa e que não durou por muito tempo.
Decorrido um ano, a Microsoft lançou o Windows 8.1 com o regresso imediato do botão iniciar. Embora não tenha reintroduzido o tradicional menu iniciar, este serviu como atalho para o menu do seu antecessor.
Windows 10 foi a era dourada para o botão iniciar
Foi em 2015 que a Microsoft lançou o tão amado Windows 10 e com ele uma das melhores versões do botão iniciar. Este juntou os elementos tradicionais do menu iniciar com os quadrados dinâmicos do Windows 8 e os utilizadores gostaram bastante desta abordagem.

Do lado esquerdo tínhamos uma lista alfabética de todas as aplicações instaladas no Windows. Já do lado direito, os quadrados dinâmicos com acesso rápido a ficheiros, aplicações e programas preferidos dos utilizadores.
Windows 11 trouxe tudo para o meio
Assim chegamos ao Windows 11 e uma versão que voltou a repensar o menu iniciar. Este saiu da sua tradicional localização à esquerda para agora posicionar-se ao centro. Uma opção que gerou opiniões diversas.

O menu em si também mudou, sendo agora caracterizado pela parte superior com as aplicações afixadas e a parte inferior com acesso aos ficheiros mais recentes. Mais uma abordagem que divide opiniões entre os utilizadores do Windows.
Assim se faz uma retrospetiva por três décadas do Windows e de um dos seus elementos mais importantes. Diz-nos qual foi a filosofia que mais gostaste e aquela com que menos te identificaste.