Assustador ou impressionante: das duas uma. É assim que muitos veem a evolução da Inteligência Artificial (IA), que vai ficar ainda mais avançada. Ao que tudo indica, há um novo GPT a caminho que se tornará mais humano e menos falível do que aquilo que já conhecemos.
Como refere a Android Authority, com base num relatório da Reuters, a OpenAI tem desenvolvido o “Strawberry”. Basicamente, este será uma versão bem mais completa e pormenorizada do que aquilo que o Chat GPT já é.
A contínua melhoria "poderia ameaçar a humanidade" - refere funcionário da OpenAI
A situação é nova e uma prova disso mesmo é o testemunho que funcionários da OpenAI vão dando. Segundo a mesma fonte, há quem já diga que a nova plataforma “poderia ameaçar a humanidade”, o que quer que isto signifique, no contexto em questão.
Se assim será ou não, apenas podemos esperar para ver, até porque já se sabe que o ser humano é um "animal de hábitos". No entanto, o que se vai sabendo nesta fase é que o “Strawberry” está a ser treinado para fazer pesquisas super-profundas. Isto, no fundo, faz com que os típicos erros de precisão do Chat GPT deixem de acontecer.
Como refere a Bloomberg, é de prever que este assuma um “raciocínio semelhante ao humano”, desde a forma como pesquisa, à autonomia com que o faz. Por enquanto, apenas vamos conhecendo dados superficiais, contudo já sabemos que o “Strawberry” poderá aprender com os erros.
A IA deverá conseguir aprender com os próprios erros
Na prática, deverá funcionar com base no método Self-Taught Reasoner (STaR). Este implica que a IA consiga aprender, por si só, de forma ultra eficiente, o que é que está errado e o que está certo, assim como corrigir o próprio raciocínio.
Sobre estas novas ferramentas, calcula-se que consigam atuar de forma independente. O que nos deixa de pulga atrás da orelha é a palavra “independente”. Afinal de contas, isso quer dizer o quê, neste caso?
Que pesquisa sozinho temas que tu te interessas? Que corrige automaticamente os erros, sem tu lhe dizeres que falhou? Nesta fase, há uma grande incógnita neste sentido, mas quando ouvimos os próprios funcionários a darem testemunhos como aqueles que foram mencionados antes, não há como não aguçar a curiosidade.
Não se sabe quando irá estrear ao certo o "Strawberry"
Quem também manifestou a sua preocupação foi um professor da Universidade de Stanford. “Eu acho que é ao mesmo tempo emocionante e assustador… se as coisas continuarem a ir nesta direção, temos algumas coisas sérias para pensar como humanos” - refere Noah Goodman (via Reuters).
De momento, não sabemos também se este raciocínio aprimorado do “Strawberry” se vai estrear com o GPT-4o ou como o GPT-5. Também não há data concreta para o lançamento desta funcionalidade, que se encontra em desenvolvimento.