Nas últimas horas, o criador do Telegram foi preso. O líder da plataforma em questão foi detido pelas autoridades francesas, mais concretamente na cidade de Paris. Contudo, a empresa não parece muito preocupada com a situação.
Assim é, já que, no entender do próprio Telegram, Pavel Durov não tem “nada a esconder”. Num comunicado emitido pela própria plataforma, foi questionada a legitimidade para deter Durov.
“É absurdo alegar que uma plataforma ou o seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma” - escreveu o Telegram, em comunicado (via The Verge)
O que levou à detenção?
Segundo as autoridades francesas, Pavel Durov foi preso no seguimento de uma investigação policial. Esta tem como fito detetar eventuais atividades criminosas na rede social em questão.
Ainda sobre o assunto, consta que o Telegram tem sido um veículo relevante, no que toca a informações sobre a Guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Tanto assim é que a Embaixada Russa terá tentado, alegadamente, chegar até Durov, o que não tem sido permitido pelo governo francês.
Recorde-se que o CEO do Telegram nasceu na Rússia, ainda que esteja registado em França e nos Emirados Árabes Unidos. Não deixa de ser curiosa esta ligação política, até porque Durov chegou a dizer que queria o Telegram como uma rede “neutra” a qualquer governo.
Elon Musk do lado do CEO do Telegram
Face ao que aconteceu, algumas figuras de nome têm dado o seu parecer sobre a prisão de Durov. O empresário Vivek Ramaswamy usou o X, antigo Twitter, para afirmar que "Hoje é o Telegram. Amanhã será o X".
Quem concordou foi Elon Musk, que respondeu ao comentário a dizer: “ele tem razão”. Para além disso, o CEO da Tesla também ironizou a situação, ao partilhar outra publicação sobre a prisão (no seu entender) injusta de Durov.
Pavel Durov pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão. O Telegram mostra-se positivo em relação à conclusão do caso. "Estamos a aguardar uma rápida resolução" - afirma a rede social, no X.