O CEO da Xiaomi falou à Bloomberg sobre as suas expectativas para 2019 e o estado da marca neste momento. Lei Jun foi cuidados nas palavras mas refere que a Xiaomi está cada vez mais capaz.
Na entrevista em vídeo que podes ver no vídeo abaixo (em Inglês) temos uma pequena demonstração daquilo que quis referir por cuidadoso. O CEO da Xiaomi não referiu concorrentes pelo nome e deu uma boa volta quando referido sobre a queda de venda dos produtos da Apple.
Assim sendo, Lei Jun, falou que o mercado chinês é cada vez mais feroz e que a concorrência entre marcas internas é a cada dia que passa mais impressionante. Lembro que nem a Apple nem a Samsung conseguem ter destaque.
Mas a Xiaomi quer mais do que a China
Quando questionado sobre o sucesso na Europa, nomeadamente Espanha, o CEO da Xiaomi referiu ainda que marca quer provar que consegue dominar num mercado desenvolvido. Espera-se ainda que a Xiaomi venha a entrar em mais países europeus de forma oficial.
Onde está Portugal no meio disto tudo?
Portugal já recebe produtos da Xiaomi de forma oficial. Contudo, continuamos sem uma loja oficial da empresa asiática. Enquanto isso, a Espanha tenciona ter 100 lojas até ao final de 2019.
Ainda que compreenda que Portugal não é um mercado tão apetecível quanto a Espanha, tenho de deixar as minhas questões no ar face a empresa. Uma pequena loja para assegurar os consumidores portugueses não fazia mal nenhum.
O que esperar do futuro da Xiaomi
Lei Jun acredita que a queda na venda dos smartphones será eliminada assim que o 5G chegar. O executivo da marca asiática quer acreditar que a evolução tecnológica está à porta e assegurou que a Xiaomi está preparada para ela.
Por fim, porque é que a Xiaomi não é considerada uma empresa de hardware?
Ainda que muitos dos produtos da Xiaomi sejam hardware, a empresa asiática registou-se na bolsa como "Negócio de Internet". Ou seja, indicando que a sua prioridade não é hardware mas sim serviços.
O CEO da Xiaomi referiu que a marca tem agora mais de 220 milhões de utilizadores nos seus serviços na China. Aliás, apontou que nos últimos meses cresceu 80%.
Todavia, a Europa não conhece esses serviços nem há uma luz ao fundo do túnel para tal. Embora a Xiaomi seja uma excelente empresa a nível de software e serviços, os utilizadores fora da China continuam a não sentir essa forte presença.
Em suma, a Xiaomi vai continuar a crescer!
Nos olhos de Lei Jun a Xiaomi tem tudo para continuar o caminho de sucesso. A marca tem mostrado capacidades únicas e é agora a segunda no mercado chinês e a quarta a nível mundial. Veremos até que ponto é que assim continuará.
Editores 4gnews recomendam: