Censura nas redes? Zuckerberg conta pressão feita por governo de Biden

Luís Guedes
Luís Guedes
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Nas últimas horas, deram que falar as declarações de Mark Zuckerberg. Nas palavras do CEO da Meta, detentora de Instagram e Facebook, a administração de Joe Biden terá tentado forçar a censura de temas relacionados com a Covid-19.

De acordo com a Reuters, isso terá acontecido durante a pandemia e foi uma “proposta” insistente. Na carta emitida por Zuckerberg, o próprio lamenta o facto de não ter exposto a situação anteriormente e a falta de “franqueza” sobre o assunto, na altura.

Zuckerberg refere que representantes do governo dos EUA forçaram a “censura” por parte da Meta

"Em 2021, altos funcionários do governo de Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram repetidamente as nossas equipas durante meses para censurar certos conteúdos sobre a COVID-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com as nossas equipas quando não concordamos" - denunciou o CEO da Meta.

Face à situação, o próprio realça que a Meta tomou decisões que, se fossem hoje, não teriam sido tomadas. Perante a acusação deixada pelo criador do Facebook, a Casa Branca ainda não deu qualquer resposta sobre o assunto.

Biden Joe

Como refere a mesma fonte, a carta em questão terá sido enviada ao presidente do comité judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA). Trata-se de Jim Jordan que é, assumidamente, republicano.

Sendo assim, o próprio aproveitou a situação para referir que, por causa da pressão do Governo, “o Facebook censurou os americanos”. Por esse motivo, considerou a carta do CEO da Meta uma “grande vitória para a liberdade de expressão”.

CEO da Meta demarcou-se de qualquer quadrante político

De forma a não ser conotado com democratas ou republicanos, Zuckerberg reforçou que não apoia publicamente nenhum dos candidatos à presidência dos EUA. Este manifestou a intenção de "não desempenhar um papel de uma forma ou de outra".

Por falar em celebridades tech, quem está do lado completamente oposto da medalha é Elon Musk, por exemplo. O CEO da Tesla não só expressou o seu apoio a Donald Trump, como sugeriu que estaria disposto a fazer parte do governo. Isto após o candidato republicano ter mostrado interesse nessa mesma parceria.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.