Cars 3: a Pixar volta a ser o que era e Faísca o que ainda não tinha sido

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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Depois de 11 anos, Cars teve finalmente uma sequela à altura. O filme da Disney Pixar, o quarto que mais vendeu em questões de merchandising, há muito era pedido pelos fãs. E foi o que aconteceu. Depois de mais de uma década de espera, chegou o melhor que se podia ter pedido.

É claro que, pelo meio, em 2011, houve um segundo filme de Cars, o 2. Contudo, não foi nem de perto nem de longe ao alcance das expectativas dos fãs. Talvez por esse motivo, a Pixar tenha decidido, tanto tempo depois, trazer Faísca de novo à ribalta. E que bom foi recordar McQueen.

Vê ainda: ambas interpretadas por belíssimos atores –, Faísca não perdeu personalidade. Porém, pelo menos na versão lusa, nota-se que ficou mais velho, cansado. Com efeito, foi a idade e o ambiente externo que concluem toda a história de Cars.

De facto, o começo do filme é como o término do primeiro. McQueen corria, e ganhava. Corria, e ganhava. Era um campeão sem igual, mesmo que já não tivesse o seu antigo treinador presente. Mas já voltamos cá. Com o passar do tempo, fazia o mesmo, ainda que com mais dificuldade e, num momento (quase) final, acaba por dividir vitórias com os seus concorrentes e amigos.

Até que, um dia, um novo rival aparece para destronar todos aqueles que corriam até então. Sim, refiro-me a Jackson Storm, o vilão de Cars 3. Sem qualquer dificuldade, na sua primeira corrida, Storm varreu tudo e todos, ganhado facilmente. Entretanto, o tempo foi passando e, com ele, novos carros começavam a competir com McQueen em prol daqueles que eram os seus antigos colegas e amigos.

Cars 3 é épico em todos os sentido. Vale muito a pena assistir a este filme da Disney Pixar numa sala de cinema!

Com o passar do tempo, Faísca foi o único que sobreviveu à mudança brusca que foi acontecendo no seu pequeno mundo. Vencer era cada vez mais difícil. Jackson Storm e os restantes carros – da nova geração –, mais eficientes no momento da corrida ficavam frequentemente à frente do protagonista. No entanto, numa dada corrida, Faísca já numa fase de desespero, tenta colocar-se ao lado de Storm, ultrapassá-lo.

Depressa percebe que não conseguirá fazê-lo, por mais que acelere, acelere, acelere. É aí que estoura o seu pneu e, tal como Doc anteriormente, vemos McQueen a cambalear repetidamente, numa cena épica e absolutamente dramática.

A vida continua. Depois de Sally explicar isso ao carro de corrida mais famoso da Disney Pixar e deste perceber que Doc não quereria que o mesmo abandonasse tudo o que tinham conquistado, Faísca vai à procura de soluções. E é aí que conhece um gigante empresário que comprou a Rusteze e que detém um enorme centro de treinos.

Cars 3 é sem dúvida uma surpresa. 2017 foi o ano em que pude assistir à sequela de um filme de animação que tanto aguardava. Uma verdadeira sequela. Obrigado Disney Pixar...

Por sua vez, toda a história mudaria após entrar nesse local e conhecer Cruz. Cruz Ramirez é a treinadora dos novatos. Ela treina-os, motiva-os, ensina-os. E é isso que fará com McQueen, ou pelo menos tentará. Daí em diante, todo o filme é desenvolvido com base nessa relação que se criará entre Faísca e Cruz, bem como o seu desenvolvimento.

O objetivo não é que deixes de ver o filme devido a esta pequena análise. Para além disso, Cars 3 só estreia amanhã, pelo que tens mais que tempo para assistir a este fantástico filme. A Pixar está de parabéns. Ainda bem que foi possível assistir à última aventura de Faísca ligeiramente mais cedo, ainda que por apenas um dia. A ansiedade era demasiada, mas valeu a pena esperar cada segundo.

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