Esta quarta-feira, dia 26 de fevereiro, o Governo de Portugal aprovou novas medidas relacionadas com o setor dos carros elétricos (VEs). Na prática, “é eliminada a figura do comercializador” e torna-se possível carregar um VE em qualquer posto (via Jornal de Negócios).
A medida foi aprovada em Conselho de Ministros e tem o fito de liberalizar o carregamento deste tipo de automóveis. Assim, o condutor pode recarregar o seu veículo, independentemente de questões contratuais entre marcas.
O que diz o Governo sobre o assunto?
Face a esta situação, o Governo explica que esta alteração vai "permitir que para um condutor de um veículo elétrico seja tão fácil carregar o seu automóvel como é hoje ir a uma bomba de gasolina".
Na sequência do que foi dito anteriormente, o Ministro da Presidência acrescentou: "[deixa] de ser necessário ter um contrato com fornecedor de energia elétrica e ser possível dirigir-se a um posto de abastecimento, carregar e pagar com meios eletrónicos normais de pagamento".
António Leitão Amaro, citado pelo mesmo meio de comunicação, destacou ainda a possibilidade de unidades de abastecimento também atuarem como “unidades com produção para autoconsumo”.
O próprio acredita que, com estas novas medidas para o carregamento de VEs em Portugal, consegue-se que os preços de carregamento também diminuam. O Ministro da Presidência não deixa de referir que, em Portugal, o preço médio é “elevado”, ao comparar com outros países.
Em suma, António Leitão Amaro considera que estas alterações vão tornar o carregamento de VEs mais simples para os proprietários deste tipo de automóveis.
Outro projeto-piloto de carregamento de VEs a ser testado
A propósito deste assunto, recorde-se que também está a ser testado um teste-piloto para aumentar a potência do carregamento em condomínios. Este está a ser promovido pela E-REDES e pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
No fundo, pretende utilizar o excedente de potência que sobra nos condomínios, para aplicar no carregamento de VEs. Sendo um projeto-piloto, o teste vai ser feito durante 6 meses, numa fase inicial, em 7 condomínios.