Quantas vezes correste de manhã bem cedo para não perderes o autocarro e acabaste por desesperar, seja porque o autocarro atrasou muito mais do que devia, seja porque nem parou na paragem por estar com lotação completa?
Muitos de nós já passou e continua a passar por cenários como este, mas a Carris Metropolitana parece apostada em minimizar os efeitos menos positivos sobre os passageiros em situações deste tipo e facilitar a vida a quem usa os transportes com muita frequência.
A solução? Uma nova App que permite aceder, em tempo real, a horários e lotações dos autocarros que circulam em 15 dos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), com a exceção de Lisboa, Cascais e Barreiro.
Perto de 1.700 autocarros abrangidos
A nova App da Carris Metropolitana estará disponível a partir de dia 12 de setembro e abrange, de início, cerca de 1.700 autocarros.
Durante a apresentação oficial desta solução, Rui Lopo, vogal da administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), explicou que a aplicação permitirá confirmar, em tempo real, “se um autocarro da Carris Metropolitana está atrasado e qual a lotação”.
Com estas informações os passageiros poderão, pelo menos, gerir de forma mais eficiente o tempo antes de sair de casa, evitando algumas situações inesperadas de atraso e, por arrasto, situações de maior stress.
Mesmo que não seja possível planear rotas (ao contrário do que é possível fazer no site da empresa), a App vai ainda permitir pesquisas por paragem e por nº de autocarro (e linha), com possibilidade de o utilizador definir alertas personalizados.
Por outro lado, Faustino Gomes, presidente do Conselho de Administração da TML, admitiu à Transportes & Negócios que o objetivo desta App é agregar todos os operadores que atuam na AML, incluindo barcos e comboios.
O mesmo responsável aponta para uma meta dentro de “dois ou três anos” e esclarece que já existe um grupo de trabalho com um projeto em desenvolvimento.
A nova App, por outro lado, possui características para funcionamento com utilizadores cegos, embora os seus responsáveis admitam que essas funcionalidades não estão ainda disponíveis a 100%.