O crescimento da BYD no setor automóvel tem sido enorme e, naturalmente, isso faz-se sentir nos números. Também na Europa, a marca chinesa está a assumir grande protagonismo e os resultados do mês de abril são prova disso mesmo.
De acordo com a Electrek, a BYD conseguiu “passar a perna” à Tesla em termos de vendas, tanto na Alemanha como no Reino Unido, em abril.
O crescimento da BYD na Alemanha: o maior mercado automóvel da Europa
Como refere a mesma fonte de informação, a Alemanha é atualmente o maior mercado automóvel na Europa. Em solo germânico, a BYD conseguiu a proeza de vender 1.566 veículos só em abril, com base em dados da Agência Federal de Trânsito da Alemanha (KBA).
Em termos comparativos, trata-se de um crescimento de 756% face ao mesmo mês, no ano de 2024. Na prática, em abril do ano passado, a BYD nem 200 carros vendeu na Alemanha. No caminho oposto, segue a Tesla.

A marca de Elon Musk, na Alemanha, deu uma queda de 46% nas vendas. Isso fez com que, em abril de 2025, tenha vendido 855 automóveis: pouco mais de metade do que a BYD conseguiu vender.
Mesmo assim, não deixa de ser curioso que a Tesla continue a vencer folgadamente a corrida em 2025. Nos primeiros quatro meses, a Tesla vendeu 5820 automóveis (-60% do que em 24) e a BYD 2791 automóveis (+385% do que em 2024).
E no Reino Unido?
Relatórios recentes também nos indicam a performance de vendas da BYD no Reino Unido: outra região relevante da Europa, no mercado automóvel. Percentualmente, a diferença é ainda mais acentuada entre a BYD e a Tesla, se olharmos a abril de 2025.
Ao passo que a marca chinesa vendeu 2511 automóveis neste mês, a Tesla só vendeu 512: ou seja, cerca de 5 vezes menos. Mesmo olhando para o mercado global como um todo, os números têm sido muito animadores para a BYD.
Foram vendidos 380.000 veículos de nova energia (NEVs) em abril, mais 21% do que em abril de 2024. Os números tornam-se ainda mais positivos, ao olhar apenas para fora da China. Em mercados internacionais, a BYD vendeu 285.000 automóveis nos primeiros quatro meses do ano: mais do dobro do que em 2024.