A BlackBerry, comprada recentemente pela TCL, lançou um smartphone que promete trazer o bom nome às luzes da ribalta. O BlackBerry KEYone é um dispositivo que gostei bastante de ver em primeira mão.
O novo smartphone da empresa Canadiana é um pouco diferente da maioria de terminais no mercado neste momento. Depois do lançamento do iPhone em 2007 que os smartphones (na altura PDA's) com teclado físico tem perdido mercado, porém, a BlackBerry acredita que este KEYone merece um destaque nas prateleiras.
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O grande problema deste novo BlackBerry KEYone, a meu ver, é o preço que solicitam pelas especificações que nos oferece. O novo dispositivo conta com um processador Qualcomm Snapdragon 625, 3GB de memória RAM, 32GB de memória interna e um ecrã de 4.5" polegadas com um teclado qwerty logo abaixo.
A sensação do teclado físico é formidável e a possibilidade de utilizar o teclado como trackpad e tecla "espaço" como sensor biométrico, são pormenores que me lembram porque é que sempre gostei do bom nome BlackBerry.
Depois de anunciado a TCL referiu que o dispositivo caíria no mercado no dia 5 de maio, contudo, no passado mês referimos que um atraso seria de esperar.
Hoje temos ainda piores notícias para aqueles que guardam os seus preciosos euros para este smartphone. De acordo com o John Chen, CEO da Blackberry, o novo BlackBerry KEYone chegará ao mercado oficialmente "depois de maio".
O BlackBerry KEYone precisa de saltar para as lojas o mais depressa possível
Este atraso não cai bem numa marca que tem desesperadamente de voltar em força se quer sobreviver às irreverências e qualidade da concorrência. O novo BlackBerry KEYone chegará por valores a rondar os 600€, um preço muito acima daquilo que as especificações apresentadas.
Honestamente, não me importaria de despejar uns 400€ por um smartphone destes, correndo o risco mesmo assim de ficar insatisfeito com valor dado pelo dispositivo.
No nosso hands-on (vídeo abaixo) vimos um smartphone com uma qualidade de construção bem interessante, porém, com muitos bugs no User Interface, a ver vamos se quando bater no mercado a situação está resolvida.
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