Black Friday: 3 dicas para reforçar a segurança dos nossos smartphones Android e iOS

Rui Bacelar
Rui Bacelar
Tempo de leitura: 2 min.

O aproximar da Black Friday, Cyber Monday e, logo em seguida, a quadra natalícia, bem como as compras de Natal associadas à ocasião, os smartphones, smartwatches, tablets ou portáteis, são alguns dos produtos que mais usamos para o comércio online.

Com efeito, as compras online têm aumentado consideravelmente em Portugal, a par do resto do mundo, pela facilidade em evitar filas, manter o distanciamento social e, por vezes, encontrar as melhores promoções. Há, no entanto, alguns cuidados a ter.

Tratando-se de ocasiões em que o comércio online é mais intenso, há também um maior interesse por parte de hackers e outros amigos do alheio pelos nossos dados. Desse modo, acolhemos agora algumas das considerações de segurança mais úteis.

Há, além disso, uma série de simples cuidados que podem evitar dissabores futuros, a saber:

1. Alterar as passwords antes da Black Friday

Após comprar um equipamento novo, devemos trocar imediatamente as passwords pré-existentes no mesmo. Isto é particularmente crucial nos routers ou modems de operadora, entre outro equipamento de redes.

Não obstante, maioria dos dispositivos eletrónicos vem com uma palavra-chave padrão. Assim sendo, é aconselhável definir passwords fortes e exclusivas para cada dispositivo que possui.

Nos dispositivos móveis Android e iOS é aconselhável seguir as instruções e recomendações de segurança apresentados.

2. Manter os smartphones Android e iOS atualizados

Em segundo lugar, é importante manter os equipamentos sempre atualizados. Aplicado aos smartphones, acedam às Definições - atualizações de Sistema.

Isto pode ser feito ao procurar atualizar os seus equipamentos com frequência, tanto o Sistema Operativo como todas as aplicações existentes no equipamento. Na prática, através da Google Play Store em Android e App Store em iOS (iPhone e iPad).

Isto porque os atacantes procuram constantemente vulnerabilidades em softwares. Note-se que nos computadores e telefones da empresa esta necessidade de contenção de risco é ainda mais gritante.

3. Usar a autenticação de dois fatores (2FA)

Por fim, a utilização de credenciação com a palavra-passe e um código de segurança que é enviado para outro dispositivo que possuímos, dificultará a entrada dos atacantes nos dispositivos.

Atualmente a maioria das aplicações bancárias, bem como redes sociais já disponibilizam a 2FA. É, portanto, algo que devemos ativar, ainda que obrigue a mais alguns passos sempre que voltamos a iniciar sessão nestes serviços.

Em síntese, são simples cuidados que podem, pelo menos, dificultar a ação dos hackers nesta época de maior intensidade de compras online.

Importa conhecer as caraterísticas de segurança básicas

Seja o desbloqueio por reconhecimento facial, ou chave de segurança. Em primeiro lugar, antes de comprar qualquer equipamento, é boa prática perceber quais os tipos de características e funções de segurança que este possui.

Isto é, quais são as vantagens, desvantagens e riscos associados às suas necessidades específicas e à utilização do equipamento. Mais concretamente, um dispositivo para uso pessoal, por norma, não carece de todos os meios de autenticação e proteção que devemos garantir, por exemplo, num computador portátil para trabalho.

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.