Bateria "incendiária": Um problema com fim à vista?

Eduardo Silva
Eduardo Silva
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Se há coisa que o ano de 2016 provou, foi que a bateria de lítio não será 100% segura. Dado o caso do Samsung Galaxy Note 7, o interesse por descobrir soluções aos problemas deste tipo de baterias que encontramos nos nossos smartphones tem crescido, e vários estudos têm trabalhado nesse sentido.

Investigadores da Universidade de Stanford estão a tentar resolver este problema, tentando torná-las mais seguras. O estudo resultou na criação de uma nova bateria de lítio com um sistema “apaga-fogos” em casos de falhas de segurança na bateria. Estes investigadores adicionaram um composto químico chamado fosfato de trifenila às fibras de plástico que separam eléctrodos positivos e negativos.

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Assim que a bateria chegue a uma temperatura de 150 graus centígrados, o plástico derrete, libertando em consequência este composto químico que impedirá a bateria de incendiar e assim proteger o utilizador de danos maiores. Os testes levados a cabo pela investigação revelam que a incineração é extinta em apenas 0.4 segundos.

Não sendo uma ideia nova, o que distingue esta nova bateria, de acordo com Yi Cui, cientista líder do projeto, é o facto de este tipo de inovação não afetará a performance da bateria, algo que até então ainda não teria sido conseguido em outros estudos que não este da Universidade de Stanford.

Vários projetos têm tentado desenvolver baterias mais seguras para dispositivos móveis, não tendo grande maioria delas chegado ao mercado, pelo que não será certo que esta nova bateria venha a ter um destino diferente das mesmas. É, no entanto, gratificantes saber que há avanços na tentativa de solucionar esta problemática, procurando sempre uma experiência mais segura para os consumidores.

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