Atenção! Este tipo de ciberataques aumentou 120% em Portugal

Bruno Coelho
Bruno Coelho
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O mais recente relatório publicado pela S21sec, o Threat Landscape Report, mostra um retrato preocupante nos ciberataques de ramsomware em Portugal. É que estes aumentaram nada menos do que 120% em Portugal na segunda metade de 2022.

Este relatório foi liderado pela equipa de Threat Intelligence da empresa, e analisou um total de 1487 ciberataques e 44 famílias de ransomware, que tiveram como alvo distintos setores estratégicos.

Houve 11 cibertaques de ransomware na segunda metade de 2022 em Portugal

O estudo destaca que houve um total de 11 ciberataques em Portugal, um aumento de 120% face ao semestre anterior. Portugal encontra-se assim na 24.ª posição no ranking mundial nos países que mais são afetados por esta ‘praga’.

Este tipo de ataques afetaram principalmente o setor industrial (14%), seguido do comércio a retalho (7%) e setor de saúde (7%). Destaque ainda para setores como a construção, tecnologia, educação, transporte e logística, bem como o governo e as suas diferentes administrações, que também sofreram com estas ameaças.

Na Europa foram registados 421 ataques, com a Espanha com 48, atrás do Reino Unido, Alemanha e França. As famílias de ransomware mais ativas foram as LockBit, BlackCat, Black Basta, Hive, Karanut, Royal, Bian Lian, Vice Society, LV e Play. Representam 70% da atividade.

“Assistimos a um aumento significativo das operações de ransomware, bem como das famílias ou grupos cibercriminosos por detrás delas. Estamos convencidos de que a tendência continuará a aumentar, tornando urgente e necessário que as organizações, neste caso, todas aquelas que constituem o tecido produtivo de qualquer país, reforcem a sua estrutura de cibersegurança para se protegerem e evitarem estes ataques disruptivos e o consequente desvio de dados”, afirma Hugo Nunes, responsável da equipa de Intelligence da S21sec em Portugal.

De realçar que a S21sec analisou um total de 13 243 vulnerabilidades publicadas com um nível crítico (17%), elevado (41%), médio (40%) e baixo (2%) de gravidade. Os meses mais críticos foram agosto, setembro e dezembro.

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Bruno Coelho
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Está na 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 100 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como a Mobile World Congress e IFA.