Quantos de nós já recebemos e-mails estranhos em nome de marcas de referência? O mais provável é que, se parece estranho, é porque é mesmo estranho. É bastante recorrente marcas de referência serem usadas para ações de phishing, em que cibercriminosos tentam roubar informações pessoais ou credenciais de pagamentos a outros indivíduos.
A Check Point Research publicou nos últimos dias o Brand Phishing Report relativo ao segundo trimestre de 2023. Este destaca as marcas que foram mais frequentemente imitadas por cibercriminosos em abril, maio e junho de 2023.
Principais marcas afetadas por campanhas de phishing no segundo trimestre de 2023
- Microsoft (29%)
- Google (19.5%)
- Apple (5.2%)
- Wells Fargo (4.2%)
- Amazon (4%)
- Walmart (3.9%)
- Roblox (3.8%)
- LinkedIn (3%)
- Home Depot (2.5%)
- Facebook (2.1%)
Microsoft é a marca mais visada, seguida de Google e Apple
A empresa de tecnologia Microsoft é a marca mais visada pelos cibercriminosos, passando do terceiro lugar no primeiro trimestre de 2023 para o primeiro lugar no segundo trimestre. Como podes ver na lista acima, esta representou 29% de todas as tentativas de phishing.
Segundo a fonte, este valor pode ser parcialmente explicado por uma campanha de phishing em que os cibercriminosos visavam os titulares de contas com mensagens fraudulentas sobre atividades invulgares nas suas contas. Em segundo lugar na lista aparece a Google, com 19,5% de todas as tentativas de ataque. A fechar o pódio está a Apple em, com 5% dos ataques de phishing durante o trimestre em questão.
É ainda realçado que, por indústria, o setor da tecnologia foi o mais atacado, seguido pelo setor bancário e das redes sociais. A fonte alertou, no início deste ano, para uma tendência de crescimento das campanhas de phishing no setor financeiro. Isso veio a manter-se nos últimos três meses.
Veja-se o exemplo da organização bancária americana Wells Fargo, que ficou em quarto lugar neste trimestre devido a uma série de emails maliciosos que solicitavam informações sobre a conta. O mesmo aconteceu noutros esquemas que imitaram marcas como a Walmart e o LinkedIn, que também entraram no Top 10 deste relatório, nos sexto e o oitavo lugares.
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