Localizado no Butão, o Aeroporto Internacional de Paro é um dos mais assustadores e perigosos do mundo. Apenas 50 pilotos estão qualificados para aterraram lá aeronaves. A pista demasiado curta e o terreno montanhoso dificultam todas as manobras de aterragem.
Os desafios do Aeroporto Internacional de Paro

O Aeroporto Internacional de Paro é um dos quatro existentes no Reino do Butão e caracteriza-se pelas condições desafiantes de aterragem.
Desde logo a começar pelo comprimento da pista que é de apenas 2.265 metros. Tal significa que é uma das pistas mais curtas do mundo. Para efeitos de comparação, o Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa tem duas pistas disponíveis, com a maior a medir 3.805 metros de comprimento.
Outro dos desafios é que o território do Reino do Butão é na sua maioria montanhoso – mais especificamente, 97% do território é montanha. Ora, o Aeroporto Internacional de Paro está rodeado por duas montanhas enormes. Esta situação geográfica faz com que os pilotos só consigam ver a pista do ar quando estão quase a pousar.
Junte-se ainda a altitude, este aeroporto situa-se a 2.250 metros acima do nível do mar, o que afeta a velocidade do ar em relação ao solo.
Depois há o clima. De acordo com as informações disponibilizadas pela CNN Portugal, são evitadas as aterragens depois do meio-dia devido às condições de ventos fortes. Em tempo de monções, não é possível voar sequer, em alguns dias.
Junte-se ainda a esta complicada “equação”, o facto de o Aeroporto Internacional do Paro não ter radar. Por essa razão, não há voos noturnos.
Por todas estas razões, este aeroporto do Butão está incluído na categoria C. Por outras palavras, os pilotos para manobrarem um avião neste local têm de ter uma formação especial. Até agora, apenas 50 pilotos estão qualificados para tal.