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Apple Watch volta a salvar outra vida e desta vez de forma inesperada

Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Tempo de leitura: 2 min.

O Apple Watch continua a surpreender e, desta vez, salvou uma vida de uma forma que nem a Apple imaginaria. A mais recente história vem de Amanda Faulkner, uma psiquiatra da Nova Zelândia que teve a sua vida salva graças ao alerta do seu Apple Watch 10 sobre uma condição que, se não fosse diagnosticada, a teria levado à morte em poucos dias.

O alerta do Apple Watch: um sinal ignorado

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Imagem: Divulgação / Apple

Faulkner, como médica e psicóloga, inicialmente ignorou os alertas do seu Apple Watch 10. Numa entrevista ao New Zealand Herald, ela contou que o dispositivo estava a avisar sobre uma frequência cardíaca em repouso anormalmente alta, cerca de 90 batimentos por minuto, quando o normal para ela seria 55.

Na ocasião, Faulkner pensou que o problema poderia ser stress ou um defeito no relógio — afinal, ela tinha mais de 60 pacientes para atender e tinha acabado de fazer uma trilha na Austrália com o marido. Parecia saudável.

Mas o Apple Watch não a deixou em paz. O dispositivo continuou a enviar notificações através da aplicação Vitals, que a Apple lançou no ano passado para monitorizar métricas de saúde enquanto dormimos. A app tem uma funcionalidade que destaca dados fora do comum, como a alta frequência cardíaca que Faulkner estava a experienciar.

O diagnóstico: Leucemia Mieloide Aguda

Quando finalmente procurou o seu clínico geral, a reação foi rápida. Ela foi imediatamente internada no pronto-socorro, e, após alguns exames, recebeu o diagnóstico: Leucemia Mieloide Aguda (LMA). Trata-se de uma forma rara de cancro no sangue, mais comum em crianças e idosos, mas que afeta apenas 4 adultos em cada 100.000, de acordo com a Cleveland Clinic.

A LMA é um cancro de evolução muito rápida, o que torna a deteção precoce crucial. Sem o alerta do Apple Watch, a progressão da doença poderia tê-la levado à morte em poucos dias. Graças à deteção antecipada, ela começou a receber o tratamento necessário, que inclui um transplante de células-tronco.

O papel do Apple Watch: uma ferramenta útil, mas não definitiva

Apple watch vitals
Imagem: Divulgação / Apple

Embora o Apple Watch tenha ajudado a salvar a vida de Faulkner, é importante frisar que o dispositivo não é um equipamento médico. Como destaca a página Digital Trends, a Apple não recomenda que ele seja utilizado como substituto para um diagnóstico médico, mas sim como uma ferramenta para identificar possíveis sinais de alerta para condições graves.

Ou seja, ele pode não detetar tudo, mas pode ser o primeiro passo para uma investigação mais aprofundada. No caso de Faulkner, o relógio monitorizou a frequência cardíaca, que é um dado fundamental para identificar problemas cardíacos e até mesmo condições como a fibrilação atrial (um sintoma comum de derrames).

A Apple também está a desenvolver futuras funcionalidades, como alertas de hipertensão, mas, até agora, o relógio depende principalmente da monitorização da frequência cardíaca e da deteção de quedas ou colisões através do giroscópio.

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades do mundo.