A Apple é uma empresa espetacular. Seja pelo hardware que vende ou pelo software que desenvolve - iPhone, MacBook ou Apple Watch, iOS ou macOS -, o que é certo é que consegue ser a marca mais valiosa do mundo.
No entanto, esse título advém de muito mais do que de simples subjetividades. Em vez disso, a gigante norte-americana acaba por quebrar todos os recordes que muitos pensavam ser impossíveis de ultrapassar.
Vê ainda: Esta foi a reação de Elon Musk ao ver a descolagem de Falcon Heavy
O último, por sua vez, tem que ver com o Apple Watch. O relógio inteligente da Era Tim Cook, é igual desde que foi lançado - a nível estético - tendo-se alterado apenas a nível de especificações e outros detalhes.
Rolex, Omega, todas ficaram atrás do Apple Watch!
Porém, e mesmo que não seja, de todo, o mais apelativo - principalmente quando comparado com os mais clássicos -, o Apple Watch conseguiu ser, no trimestre final de 2017, o mais vendido de todos os relógios.
Mais, a empresa de Cupertino conseguiu vender cerca de 8 milhões de unidades do seu produto em apenas três meses e, consequentemente, vender mais unidades desse do que todas aquelas que foram vendidas por parte das empresas suíças.
Rolex, Omega, Swatch, foram algumas das grandes companhias que, no seu próprio mercado, viram a Apple ultrapassá-las a nível de volume de vendas. Impressionante, sem dúvida alguma.
Impressionante por duas razões distintas, na sua maioria. Em primeiro lugar, a empresa está apenas há quatro anos num mercado onde as restantes - referidas anteriormente - já atuam há várias dezenas de anos (ou mais ainda).
Por outro, há que não esquecer que os relógios inteligentes de Cupertino não têm preços tão baixos quanto isso. Desse modo, ainda que mais baratos que a oferta de muitas concorrentes, não deixam de ter um peso relativamente grande na carteira dos consumidores.
Assim sendo, há duplo mérito para Tim Cook e companhia, uma vez que o produto que vende é especial, relativamente caro, mas que não é por isso que não é um sucesso de vendas.
A questão é saber se a tendência continuará, também tendo em consideração dois aspetos distintos. Deveriam, empresas como a Rolex ou a Omega, apostar em relógios deste tipo ou, por outro lado, a Apple assumir que tal continuará e que o Watch será um sucesso garantido indefinidamente?
Assuntos relevantes na 4gnews:
