A Apple é, sem sombra de dúvidas, uma empresa avassaladora para toda a concorrência. Google, Microsoft e tantas outras, como a Amazon por exemplo, só viram a empresa destacar-se de tudo, pela positiva.
Desde o momento que alcançou o topo - graças ao lançamento do primeiro Apple iPhone em 2007 - que nunca mais o largou. Cotação das ações em bolsa, valor da marca, opinião dos media. A Apple parecia, e parece, imbatível.
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No entanto, esta realidade que hoje assistimos, e com a qual nos deparamos há quase uma década, poderá ter os dias contados. Pelo menos, é isso que indicam outras empresas presentes no seio de Silicon Valley.
Apple não aguentará a pressão da Google, Microsoft e Amazon?
No lar daquelas que são algumas das maiores empresas do ramo tecnológico de que há memória, são várias as teses que estimam o fim da Apple como hoje conhecemos, num espectro temporal de pouco mais de cinco anos.
A questão é perceber até que ponto poderá isso ser verdade. Em primeiro lugar, ninguém poderá dizer ao certo para quem a mesma perderia. Google? Microsoft? Samsung?
Bem, talvez seja mesmo a Amazon a principal candidata ao trono daqui a meia dúzia de anos - nem tanto, talvez.
Por outro lado, esquecendo tudo isso - quem fica à frente, quem não fica -, há que relembrar que este artigo foi baseado em informações obtidas por pessoas que, efetivamente, trabalham em Silicon Valley. Consequentemente, a sua ligação com o setor e, direta ou indiretamente, com a Apple, é substancial.
Deste modo, ao estimarem que a Apple não existirá, como a conhecemos hoje, daqui a seis anos, podemos especular o porquê de tal acontecimento. E, de facto, é um pouco impensável assumir tal perspetiva.
A Apple tem lucros astronómicos, uma panóplia de produtos fantásticos e, acima de tudo, um reconhecimento inigualável. Ora, também a Kodak, etc. Todavia, é possível perceber que a mesma é o foco de todas as outras, em primeiro lugar, e que o facto de estar no topo pode tê-la cegado nos últimos anos, em segundo lugar.
Ou será a própria Apple que se deixará ultrapassar por pensar que está tudo controlado?
O Apple iPhone continua a ser o seu produto mais bem-sucedido e o que maior peso representa nos seus Relatórios e Contas. Porém, a Google e a própria Amazon estão bem mais preparadas para agarrar o mundo das assistentes virtuais e, embora a Microsoft não tenha expressão a nível mobile, o Windows.
Assim sendo, quando o Apple iPhone deixar de ser um produto tão relevante para o mercado, como os telemóveis deixaram de ser quando a Nokia deles dependia, poderá fazer com que a mesma passe um mau bocado.
Silicon Valley é, certamente, uma das melhores fontes de informação que se poderia pedir neste sentido. E lá está, falta ainda muito tempo para que a informação descrita anteriormente possa ser efetivamente verificada.
No entanto, não é, de todo, tão descabida quanto tantos poderão dizer que é. Os índices de inovação, passe a expressão, da empresa de Cupertino são cada vez menos e, mais do que isso, cada vez menos no momento correto de tempo.
Isto é, o watchOS, por exemplo, pareceram longe de estarem finalizadas.
No fundo, é como se a Apple estivesse desinspirada, ao contrário da Google, da Microsoft ou da Amazon, por exemplo. Ou isso, ou o facto de não ter de se esforçar para continuar a passear na passadeira vermelha do sucesso.
Pois bem, talvez seja melhor falarmos novamente em 2024, ou 2025, quem sabe.
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