A empresa de produção de bens eletrónicos Maxell vai avançar com um processo judicial contra a Apple por violação de mais de 12 patentes relacionadas com o FaceTime e outras funcionalidades dos produtos da tecnológica. Esta não é a primeira vez que a Maxell tenta processar a Apple, com outras tentativas nos anos de 2019 e 2020.
Assim como nos processos anteriores a Maxell acredita que a marca de Cupertino abusou de uma série de patentes que lhes pertencem e procura compensação pelo sucedido.
Apple está a ter um ano complicado em termos legais
Cada uma das 12 patentes descritas pela Maxell conta como uma queixa individual no processo, referindo-se a uma série de modelos de dispositivos da Apple que usam tecnologias patenteadas. Entre esses dispositivos contam-se vários modelos de iPhone, iPad, Apple Watch e computadores Mac.
Estas patentes estão relacionadas com o FaceTime e algumas tecnologias de equilíbrio de cores no software de câmaras da marca californiana. Segundo a queixosa, a Apple apropriou-se também de tecnologias de localização que estão registadas em nome da Maxell.
A Maxell refere ainda que a Apple usa indevidamente uma tecnologia de reconhecimento facial presente na aplicação Fotos, que permite encontrar pessoas na biblioteca de imagens.
Maxell procura compensação financeira
O objetivo do processo é obter compensação por infração de patentes e danos provocados pela perda de receitas e eventuais pagamentos de direitos autorais.
A Apple ainda não se manifestou sobre mais esta acusação, e será improvável que o faça tendo em conta o seu comportamento em situações semelhantes.
Como é também hábito nestas situações a Maxell pretende que seja a Apple a arcar com todas as despesas do processo.
Editores 4gnews recomendam:
- Apple chegará ao valor de mercado de 3 triliões em 2021, culpa é do iPhone 12
- Samsung: pode ser esta a resposta da marca aos Apple Glass!
- Apple TV+: 5 grandes séries que valem a subscrição