Custa mais de 1000€ e polariza imediatamente a opinião do público. Apesar de ser infrutífero estar contra ou a favor do produto em si, certo é que não desilude nas vendas. Muito pelo contrário e nem seria de esperar outra coisa deste iPhone X da Apple. Agora, nas vésperas do lançamento do Galaxy S9, a Samsung está a lucrar mais com o novo Apple iPhone do que com os Samsung Galaxy S8.
Tudo começou com as vendas abaixo do esperado do iPhone 8. Grande parte dos consumidores preferiram esperar por este iPhone X, um dispositivo cuja procura ainda rivaliza ou ultrapassa a oferta. Dispositivo que foi assolado por vários contratempos na sua produção.
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Todavia, a Apple está longe de ser a única empresa tecnológica a lucrar com o seu novo iPhone X. É a sua grande rival no mercado mobile, a Samsung que produz o belíssimo ecrã OLED que caracteriza todo o iPhone X. É também esta Samsung que produz os chips de memória (armazenamento e RAM) NAND flash. Aliás, até mesmo a bateria e outros componentes internos são produzidos por empresas ligadas diretamente à Samsung.
Lucros com o iPhone X superam as vendas dos Samsung Galaxy S8
Segundo nos conta a The Wall Street Journal e que se baseiam nas estimativas de vendas a 20 meses depois de o iPhone X ter chegado às lojas, no dia 3 de novembro de 2017.
A janela temporal escolhida pela Counterpoint Technology baseia-se no período em que um novo smartphone, por norma, usufrui de uma maior procura e volume de vendas. Por norma, são estes 20 meses o "período dourado".
Apple iPhone X, o topo de gama que está a render milhões à Samsung
Tanto a Apple como a empresa sul-coreana devem tornar-se em duas das empresas mais valiosas em 2017. Note-se que os relatórios fiscais com os números finais de 2017 ainda não foram publicados mas, segundo a S&P Global Market Intelligence. Só mesmo os bancos chineses se lhe poderiam ser comparados segundo esta agência de estudos de mercado.
Já anteriormente tínhamos avançado que a empresa sul-coreana poderia acabar o ano fiscal de 2017 com um novo recorde de lucro. Algo que se deveria em grande parte à produção de ecrãs OLED, componentes, módulos de memória NAND e demais chips. As vendas dos Samsung Galaxy S8 e Samsung Galaxy S8 Plus não sendo, portanto, a porção de leão destes lucros para a empresa sul-coreana.
Samsung Galaxy S8 foi bem recebido, o Apple iPhone X ainda mais
Entretanto a Apple espera que também o seu iPhone 8 ajude a quebrar os novos recordes de vendas. Estes são de momento liderados pelo iPhone X. Do lado da tecnológica sul-corena, os seus Samsung Galaxy S8 e Galaxy S8 Plus foram muito bem recebidos pelo público. Aliás, tendo recebido o prémio 4gnews de melhor smartphone de 2017.
Segundo o Wall Street Journal a relação de proximidade entre a Apple e a Samsung já remonta a 2007. Relação já com cerca de 10 anos. Altura em que Lee Jae-yong, o neto do fundador da própria Samsung, negociou com Steve Jobs, co-fundador da Apple, o fornecimento dos módulos de memória para os iPods. O WSJ cita aqui fontes familiares com o assunto.
A tecnológica sul-coreana continua a ser uma das poucas construtoras de semicondutores que conseguem produzir os módulos de memória NAND. Isto em em quantidade suficiente para o mercado global. É também uma das poucas que consegue produzir em quantidades suficientes os ecrãs OLED. Não só para os seus Samsung Galaxy S8 e Samsung Galaxy S8 Plus como para o iPhone X. A dependência entre ambas as marcas é cada vez mais notória.
Sucessor do Samsung Galaxy S8 será apresentado em fevereiro
Esta relação comercial não foi desprovida de alguns percalços. Em 2011 a Apple processou a Samsung devido a uma infração de patentes.
Em jeito de resposta, a empresa sul-coreana encetou uma ação contra a Apple. Desta vez com base na infração das suas patentes pela empresa de Cupertino. Enquanto isso, o público também se foi polarizando em torno das duas marcas, criando-se a expressão fanboy.
Por último e de acordo com o analista Ming-Chi Kuo da KGI Securities, o preço dos Apple iPhone X foi bastante inflacionado pela tecnológica sul-coreana. Numa tentativa de reduzir esta dependência a Apple terá incentivado outras construtoras. Aqui incluímos a JDI e a Sharp para começarem a produzir telas OLED.
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