Apple iPhone vendeu menos na China, mas ganhou quota de mercado

Pedro Henrique
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Numa altura em que a Apple parece ligeiramente mais debilitada do que se poderia esperar, dados da Strategy Analytics revelam como o iPhone foi recebido no último ano no mercado chinês.

De facto, tal como muitos afirmaram, incluindo Tim Cook, a China foi um dos mercados onde o Apple iPhone obteve um sucesso menor que aquilo que seria esperado. Isto claro, quando comparados os dados de 2018 com os do ano anterior.

Do mesmo modo, nos últimos trimestres de ambos os anos, os primeiros do ano fiscal da empresa de Cupertino, a mesma vendeu menos 4 milhões de unidades dos seus smartphones de um ano para o outro. Logo, os resultados foram, deste ponto de vista, bem piores do que seria de esperar.

Apple iPhone tornou-se mais popular, mas não foi tão lucrativo...

No entanto, quando comparados os dois anos completos, o Apple iPhone só gerou menos 2,5 milhões de vendas em 2018 que em 2017. Sendo que o "só" anterior terá de ser visto com enorme cuidado.

Mesmo assim, a grande contradição no meio dos dados estatísticos da Strategy Analyitics prende-se com o facto da empresa norte-americana não ter perdido quota de mercado na China. Aliás, ganhou cerca de 0,4 pontos percentuais.

Ou seja, tal como se pode perceber, há uma enorme diferença entre aquilo que são dados absolutos e relativos. E, quando analisados os dados relativos, referentes ao market share do mercado de smartphones chinês, há uma conclusão que facilmente se retira.

A população chinesa já está a fazer escolhas. Escolhas essas que, por sua vez, farão com que apenas um conjunto privilegiado de marcas sejam capazes de continuar no mercado. Huawei, Oppo, Vivo, Xiaomi. São estas as grandes, dentro do Universo Android.

Já do outro lado, sobra a Apple, que manterá sempre uma quota de mercado considerável dado que é a única que possui iOS nos seus smartphones. Por isso é que a sua quota aumentou, mesmo que tenha vendido menos unidades.

Porque, em grande verdade, 2018 foi um ano ingrato para todas as fabricantes de smartphones cuja marca não foi referenciada no artigo.

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Pedro Henrique
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