O analista de mercado Ming-Chi Kuo volta a publicar as suas previsões no que concerne à Apple e à próxima geração de smartphones, os iPhone 13. Segundo nos diz o analista, os próximos iPhone beneficiarão basta te com a hecatombe da Huawei.
Tal como nos tem habituado, Kuo forneceu o seu relatório à publicação 9to5Mac, onde inclui vários detalhes sumarentos sobre os desígnios da Apple, com comentários particularmente cativantes sobre os telefones Apple para 2021 e grande parte de 2022.
O desastre da Huawei será a fortuna da Apple
Importa frisar que as previsões de Kuo constam da mais recente nota enviada aos investidores da gigante de Cupertino, material ao qual a fonte supracitada também teve acesso. Aí, Kuo sugere que a queda da Huawei será um forte motivo de sucesso para os iPhone 13.
Para o analista, o volume de encomendas dos novos telefones Apple serão este ano mais elevados, devendo aumentar em 2022, muito em parte devido à tração gerada pelos novos modelos e, de igual modo, pelo bloqueio imposto à Huawei.
Kuo prevê que após ter expedido 195 milhões de equipamentos no ano transato de 2020, a Apple seja capaz de atingir os 230 a 240 milhões de dispositivos móveis expedidos este ano. Será, de acordo com o analista, um crescimento anual de 23%.
Mais ainda, para 2022 esta cifra deverá aumentar para 250 a 260 milhões de dispositivos expedidos.
O bloqueio norte-americano à Huawei aumentará o apetite pelos iPhone 13
Ainda de acordo com este analista que apresenta um excelente histórico de fiabilidade, durante a segunda metade de 2021 a Apple conseguirá conquistar ainda mais quota de mercado. O "boom" de vendas acompanhará a chegada da nova geração ao mercado.
Face ao exposto aponta-se uma chegada dos novos iPhone 13 ao mercado no final do terceiro trimestre de 2021, causando o primeiro pico nas vendas da Apple.
Valores que deverão continuar a aumentar durante 2022 graças não só à chegada dos novos modelos, mas também à saída gradual da outrora grande rival, Huawei. O bloqueio continuará a privar a fabricante chinesa do tão necessário oxigénio.
Com efeito, Kuo aponta que além da escassez de componentes, faltarão outros recursos e tecnologia norte-americana à fabricante chinesa para se tentar reerguer. Ao mesmo tempo, a Apple sai reforçada, tanto em reputação como no volume de vendas.
O iPhone 13 será o smartphone 5G mais cobiçado
Segundo Ming-Chi Kuo a Apple expedirá até 88 milhões de unidades durante o segundo semestre deste ano. Será um aumento anual de 17,3% face aos 75 milhões de iPhones que a Apple expediu durante a segunda metade de 2020.
Entre as justificativas para o sucesso estão também as novas especificações apontadas para os iPhone 13. Teremos os ecrãs ProMotion a 120 Hz variável (LTPO AMOLED) para os modelos iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max enquanto melhoria primaz.
Sem esquecer também o novo processador Apple A15 Bionic a 5 nm. Este novo SoC estará presente em todos os modelos e será até 20% mais poderoso (no desempenho), além de consideravelmente mais económico no consumo energético.
Os novos iPhone 13 deverão apresentar uma notch de dimensões reduzidas, mantendo os demais traços de design. Há também um reforço expectável para as câmaras fotográficas e um esperado aumento da autonomia da bateria.
Contamos, por fim, com uma apresentação (keynote) liderada por Tim Cook durante os primeiros dias de setembro. Já o lançamento dos novos iPhone no mercado deve ocorrer em ocasião posterior, provavelmente a 24 de setembro.
Ming-Chi Kuo reflete sobre a manutenção ou agravar das sanções aplicadas à Huawei
Para a Huawei, o futuro é negro. Após ter sido colocada na "lista negra" dos Estados Unidos da América em maio de 2019, a fabricante foi privada de todo e qualquer componente ou tecnologia de empresas norte-americanas. Cenário reafirmado pela atual administração Biden que, aliás, tem vindo a reforçar as restrições aplicadas.
Para a Apple, será uma maior janela de oportunidade. Para a Huawei, não se perspetiva um futuro neste mercado mobile ocidental.
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