Tim Cook é, como deverás saber, o CEO da Apple, a mais valiosa marca do mundo e a empresa que apresenta o maior valor do mercado bolsista.
No entanto, nem sempre parece fácil perceber as tomadas de decisão de Tim, pelo menos do ponto de vista lógico - ignorando a perspetiva de vendas e afins. Como é óbvio, é a última uma das que mais interessa e, nesse sentido, a equipa liderada pelo norte-americano pensou que seria benéfico lançar dois novos iPad.
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E qual é o problema? Bem, o problema é que, agora, há cinco modelos de tablets da empresa da maçã no mercado. E há dois grandes "senão" no meio de tudo isso. O primeiro é que há três modelos Pro, dois com o novo design e um outro com um design mais antigo.
Depois desses, há um modelo Mini e um que se chama só iPad. Ora, que os Pro são melhores que o Mini - pelo menos a nível de especificações - todos sabem. No entanto, porque é que há um iPad (só iPad) que foi lançado este ano, mas traz o design do antigo, com um processador menos potente que o iPad Pro (também da geração anterior).
Linhas de produto da Apple são cada vez mais complicadas!
Se a isto se somar a complicação que é, em termos de conjugação de memória e preços, de todos os modelos, mais vale desistir da possível compra de tal produto. São 28 opções distintas, no total.
Adquirir um Apple iPad é um pesadelo. Pelo menos, é esse o meu ponto de vista. Todavia, é algo que se torna fácil de assumir quando se pensa que o mais pequeno dos novos modelos Pro está à venda por, pelo menos, 909€.
O objetivo de Tim não é, de todo, confundir os consumidores. O que pretende, no entender de muitos, é rechear o mercado com um conjunto alargado de possibilidades que permita que esses encontrem o que pretendem.
Todavia, por vezes, não é isso que parece.
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