Hoje, a Apple está no centro das atenções e as razões não são as melhores.
Depois de um estudo da Environmental Science & Technology Letters (ESTL) ter revelado que algumas braceletes Apple Watch continham altas concentrações de substâncias PFAS – também conhecidos como produtos tóxicos “para sempre” – a empresa de Tim Cook está agora a enfrentar um processo judicial.
Três braceletes do Apple Watch estão no centro da ação judicial
Um tribunal da Califórnia, EUA, acaba de receber uma ação coletiva contra a Apple. No centro desta ação estão três braceletes de fluoroelastómero do Apple Watch – mais especificamente as variantes Sport, Ocean e Nike Sport.
Tal aconteceu após um estudo da ESTL ter mostrado que estas braceletes têm concentrações elevadas de substâncias perfluoroalquílicas e polifluoroalquílicas, ou PFAS, que são tóxicas e não têm uma decomposição fácil.
Muito pelo contrário, tendem antes a acumularem-se no nosso corpo e já foram associadas ao aumento de risco do enfraquecimento do sistema imunitário, distúrbios hormonais, entre outros problemas.
Agora, a Apple está então a enfrentar as consequências da utilização deste tipo de substâncias em algumas das braceletes dos seus smartwatches. Mas esta não é a primeira vez, que uma conhecida marca de wearables se vê a braços com uma ação judicial.
No final do ano passado, também a Samsung se viu confrontada com um processo na justiça exatamente pela alegada utilização de substâncias prejudiciais nas braceletes dos seus smartwatches.
Ainda assim, Apple e Samsung não são as únicas marcas do mercado a optarem por estes materiais. De acordo com o site Android Authority, a pulseira standard do Pixel Watch 3 da Google e a bracelete de silicone do OnePlus Watch 2 também estão na lista negra.
