A empresa responsável pelo popular videojogo Fortnite apresentou uma queixa formal conta a Apple à Comissão Europeia, alegando práticas monopolistas por parte da tecnológica. Este novo processo da Epic Games conta a empresa de Tim Cook vem no seguimento de outras queixas já formuladas nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.
A Epic Games acusa a Apple de implementar de forma estratégica um conjunto de restrições monopolistas com vista à eliminação da concorrência na distribuição e pagamento de aplicações.
Epic vai atrás da Apple nos quatro cantos do mundo
Segundo a Epic o problema reside na forma de funcionamento da App Store, que permite à Apple cobrar preços mais elevados e controlar a atuação dos produtores interessados na sua plataforma.
Como é já sabido a Apple cobra uma taxa de 30% sobre tudo o que é vendido na App Store, facto que o CEO da Epic, Tim Sweeney, contesta de forma veemente. O executivo considera que isto dá à Apple uma vantagem injusta sobre os demais produtores iOS.
Na formulação desta queixa junto da Comissão Europeia, a Epic garante que não está à procura de compensações financeiras. Em vez disso aponta antes baterias à criação de medidas atempadas e eficazes no controlo da concorrência desleal.
Sweeney deseja apenas que as empresas como a Apple sejam proibidas de usar o controlo de hardware como forma de exercer domínio sobre mercados secundários, forçando uma concorrência mais justa entre os intervenientes.
Guerra entre Epic Games e Apple está para durar
A Apple procurou, em novembro passado, acalmar os ânimos ao anunciar uma redução da taxa para 15% para produtores com faturação anual inferior a um milhão de dólares.
Obviamente isto deixa de fora a Epic, que continua assim a sua batalha para pedir a intervenção dos reguladores.
A situação entre as duas companhias acabou por piorar no verão passado quando a Epic tentou contornar a taxa de 30% da Apple com uma forma direta de pagamento. A empresa de Cupertino retaliou retirando o Battle Royale Fortnite da App Store.
O certo é que a situação se arrasta há vários meses e parece não ter fim à vista. Quem sai mais prejudicado é o consumidor, que se vê impedido de desfrutar de Fortnite no iOS onde é um dos jogos mais populares.
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