Nos últimos anos, muitas têm sido as inovações que chegaram aos smartphones com os dispositivos a serem atualmente máquinas poderosas com a mais recente tecnologia de ponta.
Entre essas inovações, o carregamento rápido tem evoluído bastante, impulsionado pelas marcas chinesas que, a cada ano, o tornam mais célere. Quem está a ficar para trás nesta corrida é a Apple e a Samsung que estão ainda longe de contar com suportes próximos sequer dos 100 watts. E há razões para isso acontecer, tal como te explicamos neste artigo.
Investimento forte em pesquisa e desenvolvimento
Nos últimos anos, as marcas chinesas levaram o carregamento rápido a outro patamar com a Realme a apresentar inclusive um smartphone com suporte de 240 watts (o GT 5).
O avanço nesta tecnologia foi bastante impulsionado por um forte investimento que as marcas chinesas fizeram na área de pesquisa e desenvolvimento. Estes departamentos implicam que as marcas reservem investimento na ordem dos milhões de euros e que tenham tempo para desenvolver e aperfeiçoar a nova tecnologia até que esta fique pronta para ser integrada nos equipamentos.
Tanto a Samsung como a Apple têm, obviamente, na sua estrutura departamentos de pesquisa e desenvolvimento, mas estes estão mais concentrados na criação de novos produtos e não tanto em levar mais longe o que já existe. Um bom exemplo disso são os dispositivos de realidade aumentada de ambas as empresas.
O problema é a bateria
Atualmente, tanto a Samsung como a Apple contam com carregamento rápido que está bastante longe dos já quase habituais 120 watts das marcas chinesas. E ambas as empresas já explicaram que preferem adotar uma abordagem conservadora ao carregamento rápido para proteger e garantir a longevidade da bateria dos smartphones.
Aqui há uns anos, esta justificação fazia todo o sentido, mas hoje em dia com a tecnologia de carregamento rápido já bastante madura e fiável, soa mais a desculpa do que a explicação.
Baterias de duas células e carregadores volumosos
As marcas chinesas têm recorridos a várias soluções para garantir que o carregamento rápido não prejudica, a longo prazo, a saúde das baterias. Uma das soluções mais usadas são as baterias com duas células.
Pelos exemplos já lançados no mercado – como é o caso do iQOO 11 Pro – uma bateria dividida em duas células não só permite acelerar o carregamento rápido de até 200 watts, como também protege a unidade contra um desgaste mais célere.
Outro dos perigos do carregamento mais rápido é o aquecimento dos carregadores e, consequentemente, das baterias dos smartphones. Mas também aqui, as marcas chinesas encontraram solução em carregadores mais volumosos que ajudam a manter a temperatura em níveis “frios”.
As soluções estão encontradas, agora só falta que a Samsung e a Apple deixem de lado a sua abordagem conservadora e abracem as alegrias do carregamento realmente rápido.
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