Apple é acusada de manipular o ranking das aplicações na App Store

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A empresa Blix, responsável pela aplicação BlueMail, está a acusar a Apple de manipular os algoritmos relativos ao ranking das aplicações presentes na App Store. Esta teoria foi levada a tribunal, com a empresa a afirmar ter provas do sucedido.

Esta acusação surge depois dos relatos de que a Apple estaria a favorecer as suas aplicações em detrimento das concorrentes. Sempre que procurasses por uma app de email, por exemplo, a proposta da Apple seria sempre a primeira a ser mostrada.

Subida repentina da classificação da sua app levantou suspeitas

Tal como afirma a Blix, as dúvidas começaram a surgir quando a sua aplicação BlueMail subiu repentinamente do 143º posto para o 13º. Se muitas empresas ficariam agradadas com tamanha evolução, esta achou que "a esmola era grande demais".

Para confirmar as suas suspeitas, a Blix socorreu-se dos dados fornecidos pela SensorTower para examinar as variações de ranking. Posto isto, a queixosa diz ter provas de que a Apple mudou o seu algoritmo para dissipar as suspeitas de que estaria a manipular os resultados na sua loja de aplicações.

Apple recusa-se a comentar o assunto

Confrontados com a notícia, a Business Insider contactou a Apple para obter uma resposta a estas acusações. Até ao momento, a empresa norte-americana não prestou nenhuma declaração.

Esta não é a primeira vez que a Apple é acusada de más-práticas na sua loja de aplicações. Além de, supostamente, estar a dar primazia às suas apps, o lançamento dos seus serviços, que já possuem concorrência no mercado, está a gerar muitas dúvidas.

Segundo aponta o The New York Times, a tecnológica removeu ou restringiu várias aplicações que fornecem dados sobre o tempo e a forma que usamos o smartphone. Acusações que surgiram depois de a Apple lançar o seu serviço Tempo de Ecrã.

Numa esfera diferente, o Spotify acusou a Apple de dificultar a oferta de preços competitivos devido à sua taxa de 30% sobre todas as transações feitas na App Store. Para o serviço de streaming de música, esta taxa obriga-o a ter de praticar preços mais elevados que o Apple Music para conseguir retorno financeiro.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.