É o melhor registo trimestral de sempre da Apple não só ao nível das receitas, mas também um ‘registo histórico’ em relação à base instalada de equipamentos Apple.
A empresa liderada por Tim Cook acaba de anunciar que registou uma receita recorde de 124,3 mil milhões de dólares no primeiro trimestre do seu ano fiscal de 2025 (que terminou em dezembro de 2024), o que representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os lucros subiram para os 36.3 mil milhões de dólares.
Apesar destes recordes, nem tudo correu bem para os lados do fabricante e, em especial, em relação às vendas do iPhone, que recuaram ligeiramente face ao ano anterior.
Apple TV+ e iCloud alimentaram o crescimento
O iPhone continua a ser a categoria de produtos que mais contribuiu para as receitas da Apple, com 69,18 mil milhões de dólares gerados. No entanto, este valor representa uma ligeira descida face ao período homólogo de 2023 ($69,70 mil milhões), em grande parte devido à quebra das vendas na China, cujas receitas recuaram mais de dois mil milhões de dólares.
À exceção do que a Apple designas por ‘Grande China’, as receitas cresceram nos principais mercados em que está presente - Américas, Europa, Japão e ‘Resto da Ásia-Pacífico’.
A categoria dos Serviços, que inclui os negócios de iCloud e Apple TV+, registou também um novo recorde de receitas e foi responsável pela segunda maior faturação da Apple no trimestre, gerando mais de 26 mil milhões de dólares. Seguiram-se as áreas de ‘Wearables, Home and Accessories’ ($11,7 mil milhões), o negócio dos Mac ($8,9 mil milhões) e dos iPad (8 mil milhões de dólares de receitas).
O comunicado da Apple indica ainda que, a nível global, a empresa atingiu um novo recorde de dispositivos ativos, contemplando “todos os produtos e segmentos geográficos”.
Segundo informações do CEO da Apple, Tim Cook, durante a recente call sobre os resultados do trimestre, a Apple conta atualmente com 2,35 mil milhões de utilizadores ativos - o máximo que o fabricante alguma vez teve e mais 150 milhões de utilizadores do que os 2,2 mil milhões registados em 2024.