O programa de apoio à compra de veículos elétricos em Portugal teve as suas candidaturas abertas hoje e já se provou um sucesso absoluto: apenas algumas horas depois, já não havia qualquer disponibilidade para três das sete categorias de veículos que podem receber o apoio, incluindo apoios à compra de carros 100% elétricos para particulares.
Carros elétricos, motos e bicicletas sem vagas disponíveis
De acordo com os dados divulgados pelo Fundo Ambiental, esgotaram rapidamente os apoios à compra de carros 100% elétricos para particulares, bem como os incentivos destinados a motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos. Também as bicicletas convencionais ficaram sem vagas no próprio dia de abertura das candidaturas.
No total, estavam disponíveis 2.200 vagas para carros elétricos, 500 para motociclos e veículos ligeiros motorizados e 545 para bicicletas convencionais. Às 14h50 de hoje, todas estas tipologias já constavam como encerradas por falta de vagas, o que demonstra a elevada adesão aos apoios à mobilidade sustentável.
Candidaturas continuam abertas, mas com opções limitadas
Apesar de várias categorias já estarem esgotadas, o aviso do Fundo Ambiental prevê que as candidaturas permaneçam abertas até 12 de fevereiro do próximo ano, ou até ao esgotamento total da verba disponível. Na prática, isso significa que ainda é possível candidatar-se, mas apenas para as tipologias que continuam com vagas.
Neste momento, mantêm-se disponíveis os apoios à compra de carros elétricos para Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), bicicletas de carga, bicicletas elétricas e outros dispositivos de mobilidade pessoal elétricos, como trotinetes.
O que isto significa para quem queria comprar um elétrico
Para os particulares que estavam a contar com o incentivo para comprar um carro elétrico, esta corrida às vagas mostra que o apoio continua a ser decisivo na decisão de compra. Por enquanto, resta esperar por futuros apoios.
Embora não se tenha falado em novas fases do programa ainda, fica claro que há interesse da população em aderir à mobilidade elétrica em Portugal, mas os veículos ainda representam um investimento significativo para muitas famílias.
