Quando olhamos para o mercado tecnológico temos um sistema operativo que se destaca em grande escala. O Android é atualmente o mais utilizado em todo mundo, indo já na sua nona iteração. Esta dá pelo nome de Android Pie, mas está longe de ser a mais popular.
O Android Pie foi oficialmente anunciado em agosto deste ano e trouxe consigo algumas novidades. Com efeito, não tivemos uma revolução de fundo nesta nova versão do sistema operativo, mas sim um aprimorar de pequenos aspetos.
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De facto, a Google prestou particular atenção aos pormenores no desenvolvimento do Android Pie. Algumas modificações de design, novas formas de navegação pela sua interface, não se esquecendo ainda do nosso bem-estar.
Outro ponto de destaque tem que ver com a sua forma de disponibilização. Ao abrir as betas a outros equipamentos que não Pixel, a Google deu a matéria prima necessária a algumas fabricantes para combater a fragmentação que se verifica neste universo.
Em finais de setembro o Android Pie ainda não vigora nas estatísticas oficias
Por conseguinte, temos marcas como a OnePlus, Xiaomi e Nokia que já lançaram o Android Pie para alguns dos seus modelos. Todavia, esta é uma pequena gota no oceano Android, que tem milhões de dispositivos ativos em todo o mundo.
Reflexo do problema que é a atualização de todos estes dispositivos são os mais recentes números de distribuição deste SO. Até ao dia 28 de setembro, o Android Pie é como que um mito para a realidade deste mercado tecnológico.
A sua adoção é insignificante, algo que resulta numa ausência notória dos números oficiais da empresa norte-americana. Em contrapartida, no extremo oposto, temos o Android Marshmallow, lançado em 2015 e que continua a dominar este mercado.
Se olharmos para os números do Oreo, deparámo-nos com uma realidade que é tudo menos a mais desejada pela Google. Lançado há já mais de um ano, esta versão do sistema operativo corre em apenas 19.2% dos dispositivos ativos atualmente em todo o mundo.
Esta é uma realidade que se verifica mês após mês e que, infelizmente, não é a mais benéfica para a Google. Por um lado, temos uma base de código aberto que permite ao sistema operativo ter a popularidade que tem no mercado. Mas, por outro, tal cria um problema gigantesco que é a sua fragmentação.
Esta é inegável e sempre que a Google nos disponibiliza estes dados ninguém pode fugir à realidade. A empresa de Mountain View tem, no entanto, redobrado esforços para combater esta fragmentação mas há ainda um longo caminho a percorrer.
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