Analistas acreditam que os smartwatches só atingirão o seu auge quando forem independentes

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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O tema dos smartwaches é um daqueles que dividirá muitas opiniões. A sua existência em massa no mercado tem já mais de dois anos, mas ainda assim falta qualquer coisa para conseguir convencer inequivocamente o utilizador.

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Como utilizador de um smartwatch, posso dizer que o mesmo tem a sua utilidade. Permite-me deixar o meu smartphone mais descansado no bolso sabendo que qualquer tipo de notificação que me chegue será automaticamente levada até ao meu pulso. Contudo é basicamente isso, um extensor de notificações, sendo então também possível dizer que não acrescenta nada de extraordinário à minha vida.

Provavelmente esta poderá ser também a tua opinião relativamente a estes gadgets e certamente a de muitos outros, daí ainda carecer de uma afirmação inequívoca de utilidade. Por isso mesmo, este tem sido um tema amplamente debatido nos sites de tecnologia.

Agora surge, da parte da IDC, um novo estudo do mercado dos smartwatches, acendendo de novo a discussão. Segundo esta conhecida empresa de estudos de mercado, até ao final do presente ano serão comercializados 20.1 milhões de exemplares deste tipo de gadgets. Dito desta forma parece ser um grande número. Porém quando comparado com 2015 representa apenas 4% das unidades vendidas.

Portanto, no que deverão as marcas apostar para conseguir alavancar este nicho de mercado? Segundo a IDC, tal só conseguirá acontecer quando os smartwatches começarem a ser independentes, com conexões móveis próprias. Pois, por enquanto, não passam de meros wearables com capacidades para correr aplicações e nos mostrar as nossas notificações.

Segundo o mesmo relatório, quem continua a liderar o número de vendas é o Apple Watch, imediatamente seguido pelos wearables com Android Wear. Só em 2020, onde se espera um volume de vendas total a rondar os 50 milhões de exemplares, é que o Android Wear conseguirá aproximar-se verdadeiramente da sua concorrente Apple.

Interessante ainda a reter deste relatório é o facto das smartbands estarem em pleno crescimento. Só este ano, a IDC espera que se vendam 80.7 milhões de smartbands, um aumento de 37% face a 2015.

Estes dados demonstram uma vez mais que há ainda um longo caminho a percorrer para que os smartwatches consigam alcançar um nível minimamente idêntico ao dos smartphones. Já agora, deixa a tua opinião relativamente ao assunto.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.