Há praticamente dez anos atrás, a empresa Americana Apple revolucionava por completo o mercado dos telemóveis com a apresentação do seu primeiro iPhone. Por essas alturas, os nossos telemóveis limitavam-se à simples tarefa de fazer e receber chamadas e mensagens. Porém, com a chegada do primeiro iPhone, esse paradigma mudou drasticamente e aqueles pequenos acessórios passavam a transportar algumas das funcionalidades que até então só encontrava-mos nos nossos computadores, como o acesso à internet.
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Sob a liderança do enorme Steve Jobs, os anos que se seguiram colocaram a Apple na vanguarda da tecnologia, pois esta empresa não tinha medo de inovar e com isso veio o estigma da empresa que lança modas para o mercado. Contudo, estes últimos anos não têm sido assim tão vantajosos para a Apple como outrora. Atualmente, muitos acreditam que a Apple perdeu a sua capacidade de inovar. Vejamos o exemplo dos novos MacBook Pro com a remoção das suas entradas USB em detrimento das novas entradas Thunderbolt 3, ou USB do tipo C, que até podem ser a nova tendência daqui a uns anos, mas que por enquanto têm valido à Apple uma série de críticas.
Agora pergunto-te: quando foi a última vez que ficas-te verdadeiramente surpreendido com um novo produto da Apple? Aquele sentimento de whou!!! Talvez o futuro iPhone 8 nos possa proporcionar novamente esse sentimento com todas as melhorias que são expectáveis para estes novos smartphones. Mas e depois? O que se seguirá para a Apple? Conseguirá ela, em 2018, dar-nos novamente algo verdadeiramente revolucionário?
Segundo os analistas da Opppenheimer, os dez anos seguintes ao lançamento do novo iPhone 8 embarcarão a Apple num sentimento de mal-estar. A empresa continuará "sem saber" como inovar, ficando muito dependente de terceiros para novas funcionalidades para os seus iPhones. Os anos em que a Apple marcava o caminho a seguir pelas suas concorrentes poderá inverter-se, podendo a Apple passar a seguir os caminhos dos outros, algo semelhante ao que estamos agora a ver com os smartpones sem margens, onde uma primeira marca teve a coragem para inovar e as outras tendem em segui-la.
Esta é a convicção dos analistas autores deste novo relatório, mas sejamos sinceros, dez anos é um período muito longo para se terem certezas do que virá a acontecer. Ainda ninguém sabe muito bem o que será o futuro da tecnologia. Inteligência Artificial? Realidade Virtual ou Aumentada? Ou algo completamente diferente do qual ainda nem sequer sonhamos que possa vir a existir?
No entanto, podemos também encaixar estas previsões para outras marcas no mercado. Quem sabe o que fará a Samsung, a Huawei ou até mesmo a Microsoft na próxima década? Continuarão elas a serem referência no mercado tecnológico, seja ele mobile ou de software? Quem sabe não poderá futuramente surgir uma nova empresa, com novas e melhores ideias e que consiga destronar os grandes tubarões tecnológicos da atualidade, com aconteceu à Nokia?
Em suma, hoje em dia ninguém sabe bem qual será o futuro deste mercado que tanto adoramos. Constatamos que de facto os últimos anos parecem ter estagnado no sentido da evolução tecnológica. Mas será que já atingimos o auge da evolução ou algo mais poderá estar ainda por inventar? É um debate de ideias muito interessante, onde cada qual terá as suas convicções, mas apenas o futuro nos dirá quem está, hoje, certo ou errado.
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