A Amazon não está a facilitar, de maneira alguma, a tarefa da Google. A empresa que detém o motor de busca mais famoso do planeta é também a mãe da Google Assistant, concorrente da Amazon Alexa.
As duas assistentes virtuais, dotadas de inteligência artificial, parecem ser o grande foco tecnológico de 2018 - pelo menos, do que se viu até agora. A questão é perceber até que ponto poderá a gigante do software recuperar algum mercado que foi perdendo para a empresa de Windows 10 da Microsoft.
Amazon Alexa ou Google Assistant? As duas serão importantes no futuro do Android e não só...
Ora, mas então a Google não precisa apressar-se, afinal de contas tem o Android do seu lado. Não é bem assim. Os utilizadores do sistema operativo mais usado do mundo já podiam, há bastante tempo, usar uma aplicação dedicada à Alexa. No entanto, essa era pouco prática e detinha recursos bastante limitados.
Agora, com a última atualização da aplicação, tudo mudou - ainda que ligeiramente. Afinal, a equipa de Jeff Bezos e companhia decidiu permitir que, através da própria app, disponível na Echo. Isto porque há uma premissa para se usar a assistente virtual. A aplicação da mesma necessita que esteja aberta, caso contrário não funcionará com o simples "Alexa".
Aqui, sem sombra de dúvida que a Google Assistant leva vantagem sobre a concorrente da Amazon. É o seu território não é verdade. Todavia, o Android é um sistema muito aberto e repleto de novas possibilidades, que se vão criando a cada momento pelos programadores.
Com efeito, nada impede a Amazon de, no futuro, desvendar uma forma da Alexa se integrar tão bem no smartphone como a Google Assistant. Esse é, também, um objetivo daquela que é a mais valiosa empresa de retalho do mundo.
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