A Altice Portugal, responsável pela operadora MEO, e o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) anunciam hoje o lançamento de um inédito projeto-piloto de tele monitorização dedicado a doentes com sequelas da COVID-19.
A iniciativa visa acompanhar quem sinta fadiga, dispneia, desconforto torácico, tosse, entre outras sitomáticas. Estes são alguns dos sintomas que os doentes infetados pela COVID-19 mantêm após o diagnóstico.
A tele medicina ao serviço dos doentes com sequelas da COVID-19
O projeto visa assim proporcionar uma nova experiência na área da monitorização remota, nas palavras da Altice. Desse modo, almejam permitir a doentes que foram infetados por SARS-CoV-2 a otimização de ganhos de saúde, promoção da reabilitação, bem como a devolução da respetiva autonomia.
A pedra de toque é a tele medicina. Vertente que tem vindo a adquirir enorme relevância e crescente importância no ecossistema da saúde ao serviço de cuidados de proximidade.
A tele mediciona está assim a contribuir para um acompanhamento contínuo dos doentes. Para tal, contudo, a telemonitorização é essencial ao possibilitar o acompanhamento permanente. Permite ainda dar resposta à necessidade de monitorizar os sintomas relacionados com a COVID-19.
Iniciativa apoiada pela Altice Portugal, responsável pela operadora MEO
O projeto-piloto de tele monitorização da Altice Portugal e do CHULC é suportado na solução SmartAL da Altice Portugal. É esta a ferramenta de ambiente assistido e sistema focado na gestão da saúde e no apoio social.
A solução SmartAL permite o acompanhamento de doentes à distância, 24h/7. Fá-lo quer através da monitorização remota de sinais vitais, quer apoiando o utente na sua rotina de atividades diárias relacionadas com a saúde, o bem-estar e a segurança.
O atual momento fica marcado como um impulsionador da digitalização da saúde, conduzindo ao desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas. A integração da tecnologia 5G será uma realidade numa 2.ª fase do projeto.
O padrão de redes 5G será pivotal para a sua utilização plena
Com as suas capacidades de ligação ultra rápidas e uma latência quase inexistente, a tecnologia 5G vai contribuir para avaliação, diagnóstico e tratamento à distância. Para tal, recorrerá a uma observação remota “instantânea”, ao possibilitar a transmissão de imagem e dados biométricos em tempo real.
Este projeto-piloto pretende validar a implementação de uma solução tecnológica em contexto real. De igual modo, também quer avaliar os impactos positivos da solução no acompanhamento dos doentes. Em simultâneo, pretende criar um exemplo replicável para outras patologias ou unidades de saúde, com divulgação das métricas e resultados atingidos no projeto-piloto
O lançamento desta iniciativa foi firmado por Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal e por Rosa Valente de Matos, Presidente do Conselho de Administração do CHULC.
A iniciativa surge, por fim, num ambiente de críticas exasperadas à atuação do regulador nacional, a ANACOM. Em causa estão os atrasos sucessivos no leilão 5G que atrasam a implementação do novo padrão de redes em território luso.
Portugal, cada vez mais, fica na cauda da Europa no que à implementação do 5G diz respeito. Oxalá tal imbróglio não obste à aplicação de projetos como este que pretende servir a população num momento tão delicado.
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