O sistema operativo Android destaca-se pela abertura e liberdade de escolha, sobretudo na Google Play Store onde temos milhões de aplicações, jogos, livros e outros conteúdos. Infelizmente, é uma plataforma onde os casos de malware são comuns.
Trata-se de código / software malicioso (malware) criado para infetar aplicações, ou apps criadas de raiz para veicular essa ameaça até aos smartphones e tablets dos utilizadores, sempre com o objetivo de obter ilegalmente o lucro fácil.
O alerta foi dado pela entidade VPNPro que denuncia várias aplicações fraudulentas e que, entre si, reúnem mais de 382 milhões de instalações. Quem tiver alguma destas apps instaladas deverá remover as mesmas!
As 20 apps com malware na Google Play Store
- Joy Launcher
- Turbo Browser
- Weather Forecast
- Calendar Lite
- Net Master
- Candy Gallery
- Virus Cleaner 2019
- Candy Selfie Camera
- Private Browser
- Super Cleaner
- Super Battery
- Hi Security 2019
- Hi VPN, Free VPN
- Hi VPN Pro
- Puzzle Box
- Word Crossy!
- Soccer Pinball
- Dig it
- Laser Break
- Sound Recorder
Apps recorrentes, ainda disponíveis na Google Play Store
Estando ainda disponíveis na Google Play Store, estas apps para Android já haviam sido referidas como problemáticas no início de 2020. Entretanto, o estúdio responsável por várias das aplicações em causa - Shenzhen Hawk - continua a listar várias aplicações que pedem demasiadas permissões de acesso ao smartphone. Problemática que já havia sido denunciada no último ano.
Note-se que nenhuma destas apps colocará ou injetará vírus no smartphone Android, ou tablet. Tal não existe. Podem, isso sim, fazer chamadas para serviços premium, ativar planos de subscrição sem que o utilizador disso tenha conhecimento, entre outras ações.
São aplicações para Android a remover rapidamente!
As aplicações acima listadas foram, inclusive, citadas pela Forbes como invasivas ao requererem permissões de acesso e controlo do dispositivo Android. Permissões estas que, em alguns casos nada têm a ver com o propósito declarado de cada aplicação.
Tome-se, por exemplo, a permissão de acesso ao microfone pedida por uma app de meteorologia. Algo que pode ser usado para gravar trechos de áudio que podem ser facilmente enviados pela aplicação para servidores remotos.
O acesso ao armazenamento é a permissão mais requisitada, seguindo-se a localização GPS, ou o acesso à câmara frontal. Tendo sido analisas casuisticamente, é recomendável a sua remoção dos dispositivos em que possam estar presentes.
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