São várias as empresas que já manifestaram a vontade e ordem de Donald Trump em que empresas americanas deixem de dar apoio de software ou hardware à empresa chinesa. Agora é a vez da Microsoft, mais precisamente do software Windows.
Ainda que os computadores com Windows da Huawei não sejam tão importantes ou relevantes no mercado como os smartphones Android, a Huawei tem vindo aos poucos a destacar-se no mercado. Algo que, até que Donald Trump retroceda a decisão, não continuará.
Microsoft deixa de negociar com a Huawei
Agora a Huawei está ainda em mais apuros. Depois da Google ter dito que "não" à Huawei por ordem do governo americano, é a vez da Microsoft.
Dessa forma a Huawei fica sem qualquer possibilidade de ter um sistema operativo nas suas máquinas a não ser o seu próprio. Sistema que, segundo informações passadas, já está em desenvolvimento.
Infelizmente este sistema deverá ser apenas para smartphones. Ou seja, ainda não há uma solução plausível para os computadores da empresa chinesa.
Quais as soluções para os computadores da Huawei
Assim sendo, a Huawei está com poucas soluções. A empresa pode optar pelo Linux, uma opção viável e de qualidade, como pode também começar a desenvolver o seu sistema. Algo que vai demorar alguns anos e não me parece que vá acontecer.
Linux, tal como o Android, é um programa Open Source. Ou seja, qualquer empresa no mundo pode utilizar o sistema sem ter de pagar por isso. Aliás, Android é um sistema baseado nesse mesmo Linux.
Contudo, e ainda que Linux seja uma boa opção, não é propriamente a preferível. Até porque a empresa trabalha para consumidores que, na maior parte das vezes, não querem aprender algo novo.
O futuro da Huawei é incerto
Neste momento está complicado para a empresa asiática. A Huawei está a implementar soluções, porém, uma entrevista à bloomberg, o fundador da empresa disse que não será simples e que existem "buracos que serão complicados de tapar".
Em suma, esta novela continua e esperemos que não seja para durar. Não há provas que a Huawei faça espionagem para o governo chinês e é triste ver uma empresa que tem se tem mostrado capaz de dar mais uma solução à hegemonia do mercado com preços mais apelativos.
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