Ao que tudo indica, a SpaceX está com intenções de criar uma rede de satélites como nunca antes vimos. Chamar-se-ia “Marslink” e, tal como o nome indica, seria destinada ao planeta Marte, onde o objetivo passa por “plantar” Internet.
De acordo com o Business Today (BT), o projeto em questão foi apresentado pela empresa de Elon Musk, em reunião liderada pela NASA. No “Mars Exploration Program Analysis Group”, a SpaceX manifesto o desejo de ter um sistema de retransmissão de satélites em Marte.
Por outras palavras, uma forma de se poder comunicar diretamente com o planeta em questão, de forma ininterrupta. Tal como se faz na Internet.
Os objetivos da SpaceX
Segundo a mesma fonte de informação, o desejo de expansão da SpaceX acentua-se, devido ao sucesso que o “Starlink” tem tido. Por definição oficial do próprio serviço, esta “é a primeira e a maior constelação de satélites do mundo a utilizar uma órbita terrestre baixa para fornecer Internet de banda larga capaz de suportar streaming, jogos online, videochamadas e mais”.
No fundo, a ideia seria replicar esse mesmo modelo, só que no planeta Marte. Recorde-se que a SpaceX já mostrou interesse em explorar esta zona, de forma a conduzir a um eventual assentamento humano em Marte.
A concorrência da SpaceX
Apesar de ser um projeto inovador, não se pode dizer que a SpaceX “corre” sozinha. De facto, também outras empresas como a Blue Origin ou a Lockheed Martin têm apresentado alternativas, a serem avaliadas pela NASA.
Quanto à Blue Origin, esta criou um conceito de “Blue Ring”. Em termos práticos, este seria capaz de criar computação em nuvem no espaço e, tal como o “Marslink”, assegurar serviços de retransmissão de informação.
Segundo o BT, o projeto da Blue Origin já tem em vista testes iniciais, que irão acontecer durante a missão DarkSky-1. De qualquer maneira, importa referir que, à data, ainda não se sabe o dia exato em que tal vai acontecer.
Já a Lockheed Martin, por sua vez, propôs que se redirecionasse a nave Mars Atmosphere and Volatile Evolution (MAVEN), lançada em 2013. A ideia passaria por colocá-la numa órbita de comunicações e fazer da mesma um hub de retransmissão, à imagem do Deep Space Network da NASA.