Mesmo no rescaldo dos Óscares 2018, e quando foi o ano em que o evento comemorou 90 anos de premiação, assistimos a um espectáculo sem grandes surpresas, ao contrário do que já sucedeu em anos anteriores.
Jimmy Kimmel foi, pelo segundo ano consecutivo, o apresentador da cerimónia, que contou com vários momentos de alguma provocação. No entanto, e apesar de criar alguns momentos de humor, foi uma apresentação mais cautelosa do que no ano anterior, não arriscando muito.
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De facto, não foi das cerimónias mais marcantes e originais. Mas ainda assim, houve um grande domínio do tema contra o assédio das mulheres em Hollywood, com os movimentos "Me too" e " Time's Up".
Os Óscares 2018 caracterizaram-se por uma apresentação mais cautelosa do que no ano anterior...
Aliás, um dos grandes momentos da cerimónia foi mesmo quando Frances McDormand ganhou o merecido Óscar de melhor actriz (há vinte anos ganhou a estatueta pela prestação em "Fargo") pela sua brilhante interpretação no filme "Três Cartazes à Beira da Estrada".
Consequentemente, teve um discurso autêntico e espontâneo, falando sobre a claúsula de inclusão (cláusula que os actores podem colocar nos contratos, a qual exige que, a equipa e o elenco dos filmes tenha igualdade de género e racial).
Foi com certeza o discurso mais destacado da cerimónia. Numa noite de multiplicidade nos Óscares 2018, o filme "Frances McDormand), tenta ter para conseguir viver sem a sua filha.
"Call me by your name" também não foi nenhuma surpresa, ao vencer o Óscar de melhor argumento adaptado, a construção romântica e não menos encantadora deste filme foi reconhecida.
O fascínio desta cerimónia dos Óscares tem sido posto algumas vezes em causa. E, apesar deste ano não ter sido das apresentações mais ilustres foi, sem dúvida, uma festa com estatuetas que premiaram vários filmes nas 24 categorias existentes, marcando pela diversidade.
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