O ano de 2025 está quase no fim, e quando olhamos para o mercado de smartphones, há uma sensação rara. As expectativas foram cumpridas. No início do ano, falei de várias melhorias esperadas nos smartphones em 2025. Em concreto, esperava telemóveis mais finos e com mais bateria, e resistência a sério a chegar aos mais baratos. E as marcas, surpreendentemente, ouviram e entregaram.
Cada vez mais smartphones finos
A obsessão pela espessura atingiu novos picos em 2025. Vimos a Apple arriscar tudo com o iPhone Air, um telemóvel de apenas 5,6 mm que, apesar dos seus compromissos, é uma peça de engenharia incrível. E mesmo antes disso, a Samsung já tinha lançado o Galaxy S26, com 5,8 mm.
A Honor continuou a sua especialidade com o Magic V5, um dobrável que aberto tem uns absurdos 4,2 mm e fechado se sente como um smartphone normal. Até a Samsung, com o Fold7, conseguiu refinar o seu design. Acabou a desculpa de que os topos de gama ou os dobráveis têm de ser 'tijolos' e ganhámos equipamentos muito mais confortáveis de usar e transportar.

Baterias cada vez maiores
Mas a maior vitória talvez esteja na bateria. Conseguir telemóveis mais fino sem sacrificar a autonomia era algo que até há pouco tempo não víamos. Mas a tecnologia das baterias de silício carbono tornou-o possível. Já é cada vez mais comum encontrar smartphones de tamanho 'normal' com capacidades massivas de 7000 mAh.
Estamos a falar de autonomias reais de dois dias de uso leve a moderado. Algo que há um ano parecia reservado a nichos ou a equipamentos muito mais grossos. A promessa de mais 'sumo' foi claramente entregue. Os Oppo Find X9 são os mais recentes exemplos disso,
Resistência à água é cada vez menos um luxo
E a resistência deixou de ser um luxo dos mais caros. A democratização da proteção contra água foi outra grande vitória para os consumidores. O exemplo perfeito é o POCO X7 Pro. Um telemóvel que custa pouco menos de 300 € neste final de ano e vem com certificação IP68 e até IP69. Ou seja, aguenta mergulhos mas também jatos de água a alta pressão.
Foi, sem dúvida, um ano de avanços significativos que beneficiaram diretamente quem compra. Vamos ver o que 2026 nos reserva.

