O primeiro semestre de 2024 já está cumprido e algumas marcas apostaram cartas fortes na primeira metade do ano, fazendo neste período lançamentos considerados cruciais.
Mas entre vários sucessos registados – como por exemplo, o primeiro veículo elétrico da Xiaomi –, há também já a assinalar alguns fracassos. Neste artigo, damos-te conta de três equipamentos lançados este ano que prometiam muito e deram em muito pouco ou nada.
1. Apple Vision Pro
O exemplo mais palpável de “muita parra e pouca uva”, ou melhor, muito murmurinho e pouco retorno financeiro é, inesperadamente, o Apple Vision Pro. Há já algum tempo que a empresa de Tim Cook, não tinha estes desafios com um produto seu.
O conceito e hardware do Vision Pro são bons. A Apple não poupou esforços ou materiais no seu desenvolvimento e construção. Recentemente até anunciou que o dispositivo ganhou um novo modo de visualização ultra-amplo.
Mas o equipamento não está a registar as vendas esperadas. De acordo com os analistas de mercado, tal fica a dever-se a dois fatores cruciais: o seu custo elevado que é superior a três mil dólares e o pouco conforto que fornece na sua utilização, com algumas pessoas a queixaram-se inclusive de enjoos.
2. Humane AI Pin
Em primeiro lugar, recorde-se que o AI Pin é um wearable com tecnologia IA que funciona como um "clip". Pode ser acoplado a smartphones e auriculares para desempenhar uma mão-cheia de tarefas através de comandos de voz.
Mais uma vez, a ideia é boa e até disruptiva. Acrescente-se que os fundadores da Humane – Bethany Bongiorno e Imran Chaudri – foram designers na Apple, o que lhe confere conhecimentos e know-how do mercado.
Mas, à semelhança do Vision Pro, tem um custo excessivo de 699 dólares, ou seja, cerca de 650 €, ao qual acresce uma assinatura mensal de 24 dólares (aproximadamente 22 €). Por outro lado, vários utilizadores queixaram-se que, quando é fixo na lapela, tende a aquecer e a tingir temperaturas demasiados escaldantes.
3. Rabbit R1
Pequeno, com um look radical vistoso e equipado com tecnologia de Inteligência Artificial. Fez um grande furor no CES 2024 e esperava-se que o Rabbit R1 apaixonasse os utilizadores pela sua funcionalidade: através de comandos de voz executa pequenas operações.
Infelizmente, em pouco tempo acabou por cair no esquecimento porque a maior parte dos relatos de utilizadores dá conta de que é bastante difícil obriga-lo a perceber e cumprir qualquer tarefa pedida.