2017 está a terminar e sem sombra de dúvida que num mercado onde a tecnologia evolui todos os dias, os tablets parecem relativamente estagnados. Apple, Samsung, Huawei e tantas outras que têm os seus tablets no mercado, acabam por ter iPads, Galaxy Tabs e MediaPads que ainda são muito semelhantes aos primeiros modelos lançados por essas.
De facto, a estagnação do mercado do tablets não advém de mais nada do que do aumento sucessivo do tamanho dos smartphones desde o primeiro iPhone, lançado em 2007. Contudo, o ano de 2018 poderá ser a luz ao fundo de um túnel há muito por descobrir para várias empresas.
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Porquê? A Xiaomi que o diga. A tendência dos ecrãs sem margens, proveniente do lançamento do Xiaomi Mi Mix em 2016, tendência essa que foi acompanhada pela maioria das empresas presentes no mercado mobile, será determinante para os tablets.
Mesmo que um iPad lançado para o ano, por exemplo, tenha exatamente as mesmas funcionalidades que um lançado em 2016, o que é certo é que se tornará bem mais apelativo à compra devido ao seu ecrã edge-to-edge.
A partir daí, o marketing encarregar-se-á de tratar do resto. Por outro lado, mais que num smartphone, o ecrã ponta-a-ponta de um tablet será um ponto de diferenciação suficientemente elevado para que a sua compra compense só o facto do mesmo ser irreverente face àquilo que se via nos últimos seis, sete anos.
Samsung, Apple, Huawei, Google, todas elas tentarão dar ao mercado tablets distintos dos atuais...
Afinal, o único recurso que se pôde observar na evolução deste tipo de produtos foi a introdução do leitor de impressões digitais quando tal foi possível. Contudo, sem dúvida que a Apple, a Samsung ou a Huawei, entre outras, sairão beneficiadas com a nova tendência.
Veremos o que acontecerá.
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